HAJA CORAÇÃO! >> Maurício Cintrão
A primeira reação foi de susto. A Viviane estava na praia, na casa dos pais, e subiu a Serra para
dar a notícia: a família iria crescer. Brinco que quase tive um infarto. Não cheguei a tanto, mas balancei.
Para vocês terem uma idéia, quase voltei a fumar. Havia largado o cigarro poucas semanas antes da notícia. Mas resisti bravamente. Aliás, não fumei mais. E isso foi muito bom. Primeiro, porque o pequenino precisa de ar puro. Segundo, porque eu preciso cuidar da saúde para ver esse cara crescer.
Sim, esse cara. O nome dele é Pedro. Meu quinto filho nasceu no dia 20 de agosto, às 21h35. Tive 37 semanas para me acostumar à idéia e fazer com que os outros cinco irmãos também aceitassem a mudança. Calma, não errei a conta. Minha mulher tem uma filha. Portanto, as “crianças” somam seis, no total, sendo que o Gabriel, o mais velho, tem 26 anos.
Não pensem que vivo em um albergue. Os seis não moram comigo. Só nos encontramos, quando o dinheiro e as agendas permitem. O Bi, o mais velho, já casou e mora com a Luanna, minha nora. É filho do meu primeiro casamento. O João Paulo (16), a Mônica (14) e a Jéssica (12) são filhos do segundo casamento. Moram com a mãe, em São Paulo. Eu, a Vivi e a Júlia (07) moramos em São José dos Campos (SP).
Não temos um albergue, mas escolhemos uma casa que tivesse um quarto a mais e uma boa área externa, exatamente para receber as crianças. Mesmo assim, quando vêm todos, a sala também tem que virar quarto. Mas a casa ganha outra alegria. E eu fico feliz da vida quando dá para juntar todo mundo. Porque não é sempre que dá.
Normalmente, nossas reuniões acontecem em homenagem a aniversários e não necessariamente nos dias dos aniversários. Às vezes fazemos os encontros em São Paulo, na casa do mais velho. Mas prefiro fazer na minha casa. Marcamos uma data próxima, de acordo com a agenda dos menores e os compromissos do mais velho. No geral, acabamos nos vendo em grupos separados.
O Pedro vai ter que se acostumar a essa dinâmica divertida de reuniões familiares aos pedaços. Aliás, o treinamento já começou. No momento em que escrevo este texto, ele já completou o primeiro ciclo de reuniões. Conheceu a Ju, quando nasceu, o Biel e a Lu, no primeiro fim de semana e, neste sábado que passou, foi apresentado ao Jonny, à Mô e à Jé.
Depois de tanta coisa que aconteceu nessas 37 semanas de gestação e nestas duas primeiras semanas de vida do Pedro, nem parece que quase morri de susto quando a Viviane falou que a família aumentaria. Um pouco porque a expectativa da chegada de um novo filho nos obrigou a refazer as rotinas. Isso dá um novo gás à família. Outro tanto porque um pequenino nos faz voltar às origens e refazer o balanço de realizações.
Esse balanço é fundamental. Porque o ser humano é um bicho folgado. Depois de um tempo de conforto, as pessoas se acostumam àquele jeito de viver. E passam acreditar que nada mudará.
Foi assim comigo. Apesar de todas as dificuldades financeiras que eu venho vivendo, tinha a pretensão de que não viveria mais nenhuma grande mudança. Bem feito! Agora, tenho que me acostumar à enxurrada de novidades que vem por aí. Haja coração!
Para vocês terem uma idéia, quase voltei a fumar. Havia largado o cigarro poucas semanas antes da notícia. Mas resisti bravamente. Aliás, não fumei mais. E isso foi muito bom. Primeiro, porque o pequenino precisa de ar puro. Segundo, porque eu preciso cuidar da saúde para ver esse cara crescer.

Sim, esse cara. O nome dele é Pedro. Meu quinto filho nasceu no dia 20 de agosto, às 21h35. Tive 37 semanas para me acostumar à idéia e fazer com que os outros cinco irmãos também aceitassem a mudança. Calma, não errei a conta. Minha mulher tem uma filha. Portanto, as “crianças” somam seis, no total, sendo que o Gabriel, o mais velho, tem 26 anos.
Não pensem que vivo em um albergue. Os seis não moram comigo. Só nos encontramos, quando o dinheiro e as agendas permitem. O Bi, o mais velho, já casou e mora com a Luanna, minha nora. É filho do meu primeiro casamento. O João Paulo (16), a Mônica (14) e a Jéssica (12) são filhos do segundo casamento. Moram com a mãe, em São Paulo. Eu, a Vivi e a Júlia (07) moramos em São José dos Campos (SP).

Normalmente, nossas reuniões acontecem em homenagem a aniversários e não necessariamente nos dias dos aniversários. Às vezes fazemos os encontros em São Paulo, na casa do mais velho. Mas prefiro fazer na minha casa. Marcamos uma data próxima, de acordo com a agenda dos menores e os compromissos do mais velho. No geral, acabamos nos vendo em grupos separados.
O Pedro vai ter que se acostumar a essa dinâmica divertida de reuniões familiares aos pedaços. Aliás, o treinamento já começou. No momento em que escrevo este texto, ele já completou o primeiro ciclo de reuniões. Conheceu a Ju, quando nasceu, o Biel e a Lu, no primeiro fim de semana e, neste sábado que passou, foi apresentado ao Jonny, à Mô e à Jé.
Depois de tanta coisa que aconteceu nessas 37 semanas de gestação e nestas duas primeiras semanas de vida do Pedro, nem parece que quase morri de susto quando a Viviane falou que a família aumentaria. Um pouco porque a expectativa da chegada de um novo filho nos obrigou a refazer as rotinas. Isso dá um novo gás à família. Outro tanto porque um pequenino nos faz voltar às origens e refazer o balanço de realizações.

Foi assim comigo. Apesar de todas as dificuldades financeiras que eu venho vivendo, tinha a pretensão de que não viveria mais nenhuma grande mudança. Bem feito! Agora, tenho que me acostumar à enxurrada de novidades que vem por aí. Haja coração!
Comentários
Que bom é poder voltar a ter o humor e a graça de suas palavras.
Abraço,
parabéns, Mau!
Parabéns pela chegada do Pedro!
Família grande é mesmo uma boa confusão. :)))
Aqui em casa meu marido tem cinco filhos de casamentos anteriores e eu, que não pretendo ter filhos, estou às voltas com netos - há três meses nasceram os gêmeos, filhos de um dos meus enteados, o que nos fez dobrar a quantidade (de netos) numa tacada só. :)
Mas é isso: crianças são sempre bençãos e só trazem alegrias.
Um beijo enorme pra vc e Viviane.
Débora.
Preciso perguntar: você disse "37 'meses' de gestacão" é isso mesmo?! Ou serão semanas?!
Um beijo, Ju.
Adorei seu texto e a sua família.
Bem-vindo Pedro!
Beijos.
Parabéns a vocês, Maurício e Viviane, e boas vindas ao Pedro.
Chris
parabéns pelo nascimento do Pedro...e sabemos q ele vai ser muito feliz junto a esta familia maravilhosa..
mesmo longe de vcs..e sem conhece-los pessoalmente amo vcs. beijos mil
Lerdinha