Hoje, no momento em que você lê esta crônica, todos já sabem. De DiCaprio ao “nosso” representante no Oscar, tudo resolvido. No que se refere à animação “O menino e o mundo”, ontem, 28 de fevereiro, domingo, 20:45 horas, permaneciam as minhas dúvidas. Uma vez mais, era a temática social da obra que me colocava uma pulga atrás da orelha. Desde 1963, quando “O pagador de promessas” foi indicado (mas perdeu para a produção francesa “Sempre aos domingos”), todos os nossos longas indicados trouxeram, no fundo, aquela mensagem sociológica que, se ajuda na indicação, não tem força suficiente na etapa seguinte: a decisiva. Será que os realizadores do cinema nacional só conseguem grana para produções desse tipo? “O menino e o mundo” e “Central do Brasil” (1999) contam a mesma história da criança em busca da figura paterna. Suas peripécias habitam uma terra cheia daquelas misérias de que já nos cansamos de ver nos noticiários. Não tardará e os estrangeiros também se cansarão. Antigam
sua dose diária de conversa fiada