SÃO PAULO, 20 DE JULHO DE 2018 >> Sergio Geia

Sentei-me à mesa para escrever a crônica que havia dias estava pensando. Ela, como sempre, formava-se devagar na minha cabeça, completando-se aos poucos, sem pressa. Eu, como um bom médico das letras, sentindo que ela estava pronta, já me preparava para o parto quando me lembrei do nosso último encontro aqui, no Crônica do Dia. Pensei: “esse parto fica pra depois”, e que seria meu dever agora, falar alguma coisa a respeito da semana que passei aqui em Sampa. Para você que não me leu na última quinzena, eu disse que iria para São Paulo participar de uma oficina de crônicas. Pois é. Fui. E conheci gente talentosíssima e bacana por lá, tipo João Rachid, Renan Procópio, Ana Pimentel, Diego Martinez, Thais Barbeiro Lopes, Clarissa Vilar, e a generosa nova-amiga Ivana Arruda Leite, que nos aturou, conheceu nossos trabalhos, deu seus pitacos, melhorou nossos textos. Tínhamos que escrever três crônicas por dia sobre temas diversos, inventados na hora pela Ivana; depois, ler os traba