O PAVÃO AZUL >> Sergio Geia

Domingo de manhã. Cris, minha cunhada, expunha suas peças de artesanato na praça viva. Após anos sem nos encontrar por conta da pandemia, a conversa rolava solta, era suave e fazia bem. De repente, avistei sobre a bancada de cimento onde ela expunha, o delicado pavão azul, símbolo do artesanato de Taubaté, e símbolo do artesanato paulista, ratificado por um concurso da SUTACO, em 1979. E foi assim, pela segunda vez, que o pavão azul me chamou. Explico. Era um evento que acontecia na Avenida do Povo. A Academia Taubateana de Letras expunha a obra dos acadêmicos, eu trabalhei para o estande da Academia. Ao concluir o meu horário e ser rendido por outro acadêmico, fui dar uma olhada nas exposições da feira, na praça de alimentação, nos food trucks . Na barraquinha das figureiras, avistei dezenas de pavões, e não tive dúvidas: comprei dois. A arte é delicada e única. O tom de azul utilizado é especial, pintado com pó xadrez azul ultramar. Utilizando-se de técnicas criadas pela figur