MEU TIPO DE MULHER >> Eduardo Loureiro Jr.

Dias desses, minha amiga Inês me perguntou qual o meu tipo de mulher. E minha memória me jogou num outro pátio, que originou esse patio.com.br. Eu estava sentado no banco de cimento defronte ao hexágono amarelo, conversando com um amigo tão super-herói que se chamava Zorro. Ele interrompeu o que eu estava dizendo e falou: "Olha, Eduardo, aquela mulher que vem ali é o seu tipo." Olhei na direção em que ele apontou e... não é que era mesmo! Aquela mulher, definitivamente, atraía o meu olhar. Zorro havia acertado. Ele sabia qual o meu tipo de mulher, coisa que eu, tenho que confessar, nunca soube. E dia desses, sem o Zorro por perto, eu não soube o que responder à minha amiga Inês. Para mim, é estranho que eu tenha um tipo de mulher. Porque mulher é sempre tão cada uma, tão única, tão inconfundível, que me parece um exagero de classificação incluí-la em um tipo. Por outro lado, se o Zorro era capaz de antecipar o meu gosto por determinada mulher, é porque eu tinha — e talvez ain