Deixei as resoluções de fim de ano para lá, desta vez. Não me pergunte por quê. Será que 2015 foi louco demais? Será que é isso? Ainda assim, fui feliz este ano (mas não gostaria de alongá-lo, obrigada, já deu). Gratidão? Ah, sim, claro, sempre!, mas 2015 já poderia ter terminado lá para outubro. Em homenagem a este ano que mais pareceu uma novela mexicana, resolvi mexicanizar e, em vez de resoluções, pensei em invenções e medidas esdrúxulas que eu queria ver realizadas em 2016. Aí vão: 1) uma lei (talvez precisasse ser uma emenda constitucional) que permita que não haja data final fixa para nada. Dessa forma, teríamos o início de prazo para, por exemplo, a entrega da declaração do imposto de renda, mas o prazo final poderia ser anunciado pela autoridade competente uns dois dias antes. A vantagem disso é que a gente nunca faria nada em cima da hora. Ah, e correria menos risco de desistir dos projetos, tipo: “tô pensando em fazer aquele concurso, mas como o prazo de inscrição ainda
sua dose diária de conversa fiada