BRINCANDO COM O TEMPO >> Paulo Meireles Barguil
Nas últimas vezes, eu tentei, mas, somente hoje, consegui: comecei a escrever a crônica no dia em que ela será postada! Não precisarei, pela primeira vez, programar a sua publicação. Esta, portanto, é uma crônica bem quentinha. Quer dizer, para mim, que estou escrevendo, pois não sei quando você irá lê-la... Sim, eu confesso: durante o meu passeio no Planeta azul, eu tenho brincado com o tempo de várias maneiras, principalmente de corrida. Às vezes, ela é chata, pois eu costumo perder. É difícil fazer algo com prazer quando o resultado — para nós desfavorável — é conhecido antes do final, melhor dizendo, quase isso, uma vez que todos os ponteiros apontam para o mesmo resultado. Por exemplo, assistir às corridas da F1 quando o Senna competia era muito legal para os brasileiros, pois ele ganhava muitas vezes e foi três vezes campeão mundial. Para quem torcia por outro piloto, elas eram um porre. Nos últimos 22 anos, temos experimentado uma dolorosa inversão de papéis, pois somente