Literariamente falando, terminei 2019 em frangalhos, foi pura exaustão. O lançamento de “folha vadia”, meu livro de crônicas, em novembro, me consumiu horrores. Era tanta coisa para pensar e organizar — convite para amigos em visitas deliciosas, via WhatsApp , por Messenger , conversa com gente que não conheço pessoalmente, acertos com o Caio no bar, banners , tudo simplesmente maravilhoso, mas que consome até a alma — que simplesmente perdi a inspiração — e também, a disposição — para escrever. Como não queria escrever abobrinhas, me virei com o possível no final do ano, mas, por sorte, elas me abraçaram: as férias. É duro ficar longe de vocês por um mês, mas foi preciso. Sabe aquele período em que a gente se entrega a um ócio alienante, o não fazer nada, apenas dormir, especialmente depois do almoço, assistir a um filme, ler um livro, beber vinho, tomar banho de mar, sair com amigos, comer pizza, comprar coisas pra casa? Pois é, precisava disso. E também, por que não, óbvio,