Esse texto foi inspirado nesse desenho, nessa obra linda da talentosa Carolina Bicudo. Agradecida pela inspiração. Ela fosse, meu bem, ele seria. Seríamos todos, em comum acordo, extasiados pelo desacordo ter assumido sua rebeldia. Porque há dias em que acontece assim: ralentamos, mas não de jeito ruim. Ralentamos para encontrar o passo, para amparar sorriso lançado ao mundo, assim, sem destinatário. Quer coisa mais triste que sorriso desabrigado? Quando ela for, meus caros, ele será. Seremos todos, sem que pese sobre nós a intolerância das nossas manias. Porque, às vezes, nossas amiúdes intolerâncias – nem por isso menos injustas e danosas – são péssimos hábitos que replicamos, apenas por não termos prestado atenção à prosa; quando ela rezava, na retumbância das suas erradas, a solidão parida pelas certezas que escolhemos assumir, ignorando diferenças que deveríamos procurar compreender. Compreender nos leva a esse lugar onde encontramos a nós mesmos. Encontrar a si me
sua dose diária de conversa fiada