DE NOVO, O NOVO... [Debora Bottcher]
A meia-noite anunciou um novo ano. Com fusos-horários diferentes, o mundo comemorou a chegada de 2011 um monte de vezes — como sempre é. O azul marinho do céu, nos quatro cantos, ganhou luzes de todas as cores — e os olhos, de todas as cores, receberam o azul da esperança.
É assim toda vez que o calendário vira: nada muda efetivamente — o amanhecer nos mostra que está tudo no mesmo lugar —, mas dentro de nós há uma voz que fala de otimismo, de renovação, embargada de expectativas. E é no embalo dela que miramos o futuro, ansiando que ele se faça melhor.
Pessoalmente, fecho 2010 com riqueza de bênçãos — ainda que muitos contratempos tenham me assaltado. Não pode ser diferente — e nem é bom que o seja: de outra forma, a gente corre o risco de perder de vista o que realmente importa, ficando à mercê de valores sem qualquer significado.
Para mim, os últimos dois anos têem sido de recomeço e reconstrução e em 2011 esse 'processo' ainda continuará até que, finalmente, meus trilhos se encaixem de novo no exato ponto em que descarrilaram por uma dessas ironias que nem se a gente quiser vai conseguir explicar.
E se há algo a lamentar, é que alguns sonhos se extinguiram — o que pode ser uma pena. Algumas passagens de nossas vidas se servem para nos amadurecer, também têm a faculdade de nos endurecer onde, quem sabe, o melhor seria permanecer flexível. Mas é assim que as coisas são - e, portanto, novos sonhos se fazem...
Como venho me prometendo há bastante tempo, não faço promessas — basta concluir metas antigas (que nem sei se ainda têm real validade) —, e meu pedido principal é sempre o mesmo: que o ano que se abre nos poupe do que eu chamo de 'tragédias sem sentido' — o que, por si só, é algo muito grandioso.
Vou desejar a todos que a nova temporada seja de conquistas — profissionais, amorosas, pessoais. Que o empenho que se despender em direção aos anseios, se transforme em realizações. Que os desejos se façam verdade e que, quando isso se der, seja possível, a cada um, compreender um pouco mais de si mesmo, de suas vontades, e da diferença entre o que se quer por capricho ou ego e o que efetivamente acrescenta algo em nossas vidas.
Vou ousar desejar paz entre os povos — embora saiba que a guerra e o ódio, escancarados e sem dimensões, têm se feito lei em muitas terras. De toda forma, não custa imaginar que, um dia, o manto da união há de baixar sobre todos e um grito de cessar sangue se fará ouvir por todo o universo.
Por fim, ainda que pareça egoísta, vou desejar que haja paz em mim, amor ao meu redor, e vida, muita vida para mim e para os meus.
E para os seus, igualmente.
Feliz Ano Novo!
É assim toda vez que o calendário vira: nada muda efetivamente — o amanhecer nos mostra que está tudo no mesmo lugar —, mas dentro de nós há uma voz que fala de otimismo, de renovação, embargada de expectativas. E é no embalo dela que miramos o futuro, ansiando que ele se faça melhor.
Pessoalmente, fecho 2010 com riqueza de bênçãos — ainda que muitos contratempos tenham me assaltado. Não pode ser diferente — e nem é bom que o seja: de outra forma, a gente corre o risco de perder de vista o que realmente importa, ficando à mercê de valores sem qualquer significado.
Para mim, os últimos dois anos têem sido de recomeço e reconstrução e em 2011 esse 'processo' ainda continuará até que, finalmente, meus trilhos se encaixem de novo no exato ponto em que descarrilaram por uma dessas ironias que nem se a gente quiser vai conseguir explicar.
E se há algo a lamentar, é que alguns sonhos se extinguiram — o que pode ser uma pena. Algumas passagens de nossas vidas se servem para nos amadurecer, também têm a faculdade de nos endurecer onde, quem sabe, o melhor seria permanecer flexível. Mas é assim que as coisas são - e, portanto, novos sonhos se fazem...
Como venho me prometendo há bastante tempo, não faço promessas — basta concluir metas antigas (que nem sei se ainda têm real validade) —, e meu pedido principal é sempre o mesmo: que o ano que se abre nos poupe do que eu chamo de 'tragédias sem sentido' — o que, por si só, é algo muito grandioso.
Vou desejar a todos que a nova temporada seja de conquistas — profissionais, amorosas, pessoais. Que o empenho que se despender em direção aos anseios, se transforme em realizações. Que os desejos se façam verdade e que, quando isso se der, seja possível, a cada um, compreender um pouco mais de si mesmo, de suas vontades, e da diferença entre o que se quer por capricho ou ego e o que efetivamente acrescenta algo em nossas vidas.
Vou ousar desejar paz entre os povos — embora saiba que a guerra e o ódio, escancarados e sem dimensões, têm se feito lei em muitas terras. De toda forma, não custa imaginar que, um dia, o manto da união há de baixar sobre todos e um grito de cessar sangue se fará ouvir por todo o universo.
Por fim, ainda que pareça egoísta, vou desejar que haja paz em mim, amor ao meu redor, e vida, muita vida para mim e para os meus.
E para os seus, igualmente.
Feliz Ano Novo!
Comentários
Debora, isso é tão perfeito que cabe em todos os meus anos que já se foram e que devem vir ainda.
Um ótimo 2011 para você! Bjs