TECNOLOGIA X HOMEM — ROUND 2
>> Clara Braga
Não sou do tipo que gosta de generalizar, mas hoje vou pedir licença. Todo mundo já falou, ou conversou, ou debateu, ou escreveu a respeito dos malefícios da tecnologia — principalmente a internet — na vida do homem.
É muito comum ouvir pessoas falando que não encontram mais crianças brincando na rua. Claro, nesse ponto temos que lembrar da questão da violência também, que está cada vez maior, mas as crianças, em sua maioria, preferem ficar na internet. Adolescentes não se importam com a quantidade de amigos que têm na vida real, desde que tenham, pelo menos, mais de 100 no Orkut e no Facebook. E por que não citar também os adultos, que estão usando essa ferramenta cada vez mais e mais?
Se usada devidamente, ela é muito boa. Boa para pesquisas, boa para encontrar amigos antigos e, no meu caso, boa para me tornar uma pessoa que liga no dia certo para os amigos para desejar feliz aniversário. Mas convenhamos, não é fácil achar esse limite entre o que é e o que não é devido quando se trata de internet.
Engana-se aquele que acha que a internet foi a única ferramenta que trouxe essa situação controversa para a vida do homem. Eu não tinha me tocado da situação até ouvir minha mãe comentar a respeito de uma entrevista de um médico que ela viu na Leda Nagle.
Na entrevista, o médico dizia que, com a evolução da tecnologia, os aparelhos usados para exame se tornaram muito eficientes e as imagens geradas por eles são consideradas perfeitas, por isso qualquer coisa que você sinta de estranho faz com que seu médico lhe peça exames. Até aí tudo bem. O problema é que você entra no consultório, fala o que sente e sai com um papel na mão sem o médico nem chegar perto de você.
Essa cultura da aproximação se perdeu. São poucos os médicos que fazem aqueles exames pedindo para abrir a boca, escutando o coração, apertando a barriga e essas coisas consideradas antigas, mas que também são eficientes na descoberta de doenças.
O médico da entrevista ainda complementou dizendo que você sabe se está sendo bem atendido quando passa por essa fase do exame em que o médico se aproxima de você e lhe toca para sentir se não tem nenhum tipo de inchaço ou coisas do tipo. Mas do jeito que o mundo está doente da cabeça, é capaz do médico se aproximar e a gente achar que ele já está é abusando. Por isso, olho aberto!
É muito comum ouvir pessoas falando que não encontram mais crianças brincando na rua. Claro, nesse ponto temos que lembrar da questão da violência também, que está cada vez maior, mas as crianças, em sua maioria, preferem ficar na internet. Adolescentes não se importam com a quantidade de amigos que têm na vida real, desde que tenham, pelo menos, mais de 100 no Orkut e no Facebook. E por que não citar também os adultos, que estão usando essa ferramenta cada vez mais e mais?
Se usada devidamente, ela é muito boa. Boa para pesquisas, boa para encontrar amigos antigos e, no meu caso, boa para me tornar uma pessoa que liga no dia certo para os amigos para desejar feliz aniversário. Mas convenhamos, não é fácil achar esse limite entre o que é e o que não é devido quando se trata de internet.
Engana-se aquele que acha que a internet foi a única ferramenta que trouxe essa situação controversa para a vida do homem. Eu não tinha me tocado da situação até ouvir minha mãe comentar a respeito de uma entrevista de um médico que ela viu na Leda Nagle.
Na entrevista, o médico dizia que, com a evolução da tecnologia, os aparelhos usados para exame se tornaram muito eficientes e as imagens geradas por eles são consideradas perfeitas, por isso qualquer coisa que você sinta de estranho faz com que seu médico lhe peça exames. Até aí tudo bem. O problema é que você entra no consultório, fala o que sente e sai com um papel na mão sem o médico nem chegar perto de você.
Essa cultura da aproximação se perdeu. São poucos os médicos que fazem aqueles exames pedindo para abrir a boca, escutando o coração, apertando a barriga e essas coisas consideradas antigas, mas que também são eficientes na descoberta de doenças.
O médico da entrevista ainda complementou dizendo que você sabe se está sendo bem atendido quando passa por essa fase do exame em que o médico se aproxima de você e lhe toca para sentir se não tem nenhum tipo de inchaço ou coisas do tipo. Mas do jeito que o mundo está doente da cabeça, é capaz do médico se aproximar e a gente achar que ele já está é abusando. Por isso, olho aberto!
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