O QUE É UM WORKSHOP? >> Clara Braga
Desde que comecei a estudar música e tocar bateria, o que já deve fazer uns 9 anos, foram poucos os workshops nos quais eu fui. Ou por falta de oportunidade ou por falta de dinheiro ou por falta de coragem, sempre um desses motivos me impediu de ir. Mas nessa última segunda-feira não dava para perder. Um monstro da bateria estava em Brasília para um workshop: Virgil Donati.
Eu nunca entendi muito bem a intenção de um workshop, mas sempre achei muito engraçado. Um cara monstruoso vai lá, toca muito, em uma velocidade que se você piscar você já perdeu metade dos movimentos, diz que aquilo ali que está fazendo é muito simples, todo mundo solta o famoso “oooooh!”, que na verdade quer dizer “simples?! Eu não consigo fazer isso nem que eu fiquei estudando até 2040”, mas todo mundo sai de lá estimulado.
Eu não sei direito como funciona o estímulo e a motivação no ser humano, mas quando comprei meu ingresso achei que sairia de lá querendo trancar minhas aulas e vender minha bateria. Principalmente depois de um garoto ter feito a seguinte pergunta: "Virgil, quantas horas você estuda por dia?". Virgil: "Mantenho um ritmo de 2 à 5 horas diárias". Todos fizeram cara de surpresos. Eu quis pegar minha agenda, desmarcar uns compromissos e fazer um novo plano de estudo. Foi quando, vendo a cara de assustado do povo, ele disse: "Não se preocupem, vocês precisam de muito mais!". E soltou aquela risada, que todos acompanharam, mas o único que realmente ria por ter achado engraçado era ele, os outros pareciam mais rir de desespero.
Esse tipo de situação, na minha cabeça inexperiente, deveria fazer com que quem estivesse assistindo se sentisse um pouco humilhado, mas foi legal entender que, na verdade, a intenção não é fazer com que todos os bateristas do mundo sejam Virgil Donati, mas sim ver nele uma possibilidade de melhora pessoal. Já que eu não tenho cinco horas no dia para estudar, posso estudar uma hora por dia e melhorar no meu ritmo. Posso pegar as dicas dele e me tornar melhor em certo ponto que talvez eu nem pensasse em estudar se não fosse ele falando. E foi aí que caiu minha ficha e eu finalmente entendi para que realmente servem os workshops. Pasmem, não é para humilhar ninguém, apesar de todo mundo saber que tem gente por ai que se aproveita da oportunidade.
Eu nunca entendi muito bem a intenção de um workshop, mas sempre achei muito engraçado. Um cara monstruoso vai lá, toca muito, em uma velocidade que se você piscar você já perdeu metade dos movimentos, diz que aquilo ali que está fazendo é muito simples, todo mundo solta o famoso “oooooh!”, que na verdade quer dizer “simples?! Eu não consigo fazer isso nem que eu fiquei estudando até 2040”, mas todo mundo sai de lá estimulado.
Eu não sei direito como funciona o estímulo e a motivação no ser humano, mas quando comprei meu ingresso achei que sairia de lá querendo trancar minhas aulas e vender minha bateria. Principalmente depois de um garoto ter feito a seguinte pergunta: "Virgil, quantas horas você estuda por dia?". Virgil: "Mantenho um ritmo de 2 à 5 horas diárias". Todos fizeram cara de surpresos. Eu quis pegar minha agenda, desmarcar uns compromissos e fazer um novo plano de estudo. Foi quando, vendo a cara de assustado do povo, ele disse: "Não se preocupem, vocês precisam de muito mais!". E soltou aquela risada, que todos acompanharam, mas o único que realmente ria por ter achado engraçado era ele, os outros pareciam mais rir de desespero.
Esse tipo de situação, na minha cabeça inexperiente, deveria fazer com que quem estivesse assistindo se sentisse um pouco humilhado, mas foi legal entender que, na verdade, a intenção não é fazer com que todos os bateristas do mundo sejam Virgil Donati, mas sim ver nele uma possibilidade de melhora pessoal. Já que eu não tenho cinco horas no dia para estudar, posso estudar uma hora por dia e melhorar no meu ritmo. Posso pegar as dicas dele e me tornar melhor em certo ponto que talvez eu nem pensasse em estudar se não fosse ele falando. E foi aí que caiu minha ficha e eu finalmente entendi para que realmente servem os workshops. Pasmem, não é para humilhar ninguém, apesar de todo mundo saber que tem gente por ai que se aproveita da oportunidade.
Comentários
Boa sorte com seus estudos baterísticos!