Quais imagens passam diante dos olhos? Quais os pensamentos que sobrevoam essa cena? A síntese do tudo. Bravo!!!
Márcio disse…
Quando a poesia e o poeta são grandes, só nos pode ser oferecido ujma coisa deste padrão. Brilhante e verdadeira reflexão.
Sandra Maria disse…
O poeta das palavras claras em outros estilo. ainda assim viajo nos seus escritos. Obrigada por compartilhar.
Anônimo disse…
Lendo e relendo e procurando um sentido.
Alessandra Calil disse…
Bela reflexão 👏👏
Anônimo disse…
A parede. Ou nós nos limitamos a ela ou a quebramos e seguimos em nosso devaneio. Até nas pouca palavras sua eloquência grita. Bravissímo mestre poeta!
Anônimo disse…
Despregue-se.
R. Pinheiro ⭐
Miriam Calfat disse…
Reflexão curta porém profunda. Nos faz refletir sobre o sentido da vida e da morte. Parabéns mais uma vez! Você é brilhante!
Walter disse…
E quantas coisas passam diante de nossos olhos que nos leva a transpassar a parede. Genial! Obrigado.
Bela cronica destacando o maior exemplo de amor e humildade, para salvação de todos que os que crerem !Abraços Branco.
Anônimo disse…
O Filho sacrificado aos olhos do poeta tem uma simplicidade e verdade que aos nossos olhos seria imperceptíveis.
Claudio disse…
Lí...com respeito. Tão simples.... tão impactante... ainda estou parado ali tentando entender como me afetou. Parabéns Wilson... sua poesia me tocou e me fez parar para refletir. Aquele prego na parede me levou á infância na casa de parentes ... A sensação de uma cruz torta na parede, como se ainda não bastasse os cravos na cruz pregados em outrora, a confirmação pelas mãos de quem pregou mais um na parede, trazendo para a realidade de quem pregou, o ontem...Mãos do ontem que pregam a gora coma as mãos do hoje... ainda estou com a imagem na minha cabeça..
Anônimo disse…
Brilhante!
Mauro B. disse…
O óbvio olhar do sofrimento nestes dias de pandemia! Estamos presos. Bem representada.
Antonia Mansour disse…
Com pouquíssimas palavras dizer tudo. Um brilho especial.
A primeira fake news da vida de Ana chegou quando ela devia ter três, quatro anos: – Menina, não aponta o dedo pro céu pra contar estrela que vai nascer verruga – era a vizinha quem dizia. Isso foi terrível, primeiro porque ela não queria ter verruga nos dedos, depois porque amava contar estrelas. E ela tinha contado muitas estrelas aquele dia. Junto com a filha da vizinha. Foi dormir e o sono não foi tranquilo. Estava muito preocupada com a quantidade de verrugas que iriam nascer nos seus dedos. – Será que vai ser uma verruga para cada estrela? – pensou no meio da noite, desatando a chorar. Felizmente em seus dedos nenhuma verruga nasceu. Alguns dias depois, percebeu que os dedos da filha da vizinha estavam infestados de bolinhas estranhas. Anos mais tarde, Ana descobriu que isso era comum em crianças ansiosas, o que fazia todo o sentido em se tratando da filha da vizinha, que tinha uma mãe como aquela. Ana cresceu e passou a subir escondida no telhado da casa. Gostava
Eu o encontrava em caminhadas, nos esbarrávamos, ele me dava bom-dia e seguia. Alto, cabeça erguida como um general, cavanhaque austero, seguia com o corpo reto, sem qualquer menção de querer dobrar o tronco à frente, num desalinho esquisito. A voz sempre empostada, os passos sempre largos, ajustados, parecia daqueles homens acostumados a atividade física, a longos quilômetros de corrida, a inalcançáveis horas de abdominais e polichinelos. Um militar, sem dúvida. Talvez aposentado, mas militar. Sempre tive comigo essa vaga impressão, mas outro dia veio a surpresa. No facebook , um culto transmitido ao vivo. No alto de seu púlpito, vestindo uma camisa polo listrada de azul e branco, a voz sempre empostada, meu companheiro de caminhadas falava a seus seguidores sobre Jesus e Pedro, e a controvérsia teleológica sobre o verdadeiro fundador da igreja. É um pastor, pensei. Não tive ainda a oportunidade de comentar com uma tia que frequenta a mesma igreja sobre o fato, mas out
Conceição cogitava: será que é permitido mostrar os pés em público? Sabia que quem usava véu, além de cobrir os cabelos, tapava também braços e pernas. Mas e os pés? Na mesquita ela tirava os sapatos antes de subir no tapete pra rezar, mas era diferente... lá estava entre mulheres. Os homens rezavam no tapete em frente, a uns bons metros de distância, e jamais se retornavam para observá-las. É verdade que não havia muitas pessoas na orla. O dia estava nublado e o restante do grupo estava no calçadão, caminhando contra a intolerância religiosa. Pouco antes ela tinha observado, curiosa, alguns homens deixarem a multidão e se dirigirem para a água. Percebendo a interrogação nos seus olhos, Samira, carioca filha de sírios, lhe explicou que eles foram fazer as abluções para rezar, pois já estava quase na hora do zênite. Conceição ficou observando o bando de longe, pensativa, alheia ao alvoroço dos manifestantes. Além dos muçulmanos, estavam ali representantes de todas as religiões que se se
Comentários
Quais os pensamentos que sobrevoam essa cena?
A síntese do tudo. Bravo!!!
Ou nós nos limitamos a ela ou a quebramos e seguimos em nosso devaneio. Até nas pouca palavras sua eloquência grita. Bravissímo mestre poeta!
R. Pinheiro ⭐
Nem olhos viram
Nem ouvidos ouviram
O que Deus tem preparado
Para aqueles que o amam........
Parabéns Wilson
Elaine Franco
Amo ser sua filha <3