FORA DE ÓRBITA >> Clara Braga
Outro dia me peguei pensando em uma dessas besteiras que a gente pensa só para descansar a mente. Não é nada que vá acrescentar na minha vida e talvez não acrescente também na de ninguém que está lendo essa crônica, mas acredito que a mente precisa dessas paradas para pensar em nada e dar conta de todo o resto.
Estava me questionando o seguinte: será que eu posso dizer que os nomes têm idade?
Pois é, estranho assim! Mas em algum ponto fez muito sentido para mim, afinal alguém conhece algum recém-nascido chamado Nilson? Wanderléia? Aníbal? E alguém já ouviu falar de alguma idosa chamada Alice? Carolina? É claro que existe, eu sei que, se procurar, eu vou achar, mas me parece tão incomum.
É claro, também, que eu sei que todo Nilson que é idoso um dia foi criança e todo bebê chamado Alice sabe que um dia será idosa, mas eu não consigo me imaginar bem velhinha tendo uma amiga Carolina e também não lembro de nenhum colega de escola chamado Aníbal.
Acho que no final das contas não é que nome tenha idade, nome tem épocas, assim como as roupas. Tem épocas em que certos nomes são muito comuns, em outras já nem tanto, e alguns nomes já parecem ser atemporais. Atire a primeira pedra quem nunca conheceu uma Ana, um Gabriel, um João!
E continuando a comparação com roupas, nome também é um pouquinho de moda. É que nem aquela roupa que aparece na novela e daqui a pouco todo mundo tem. É só aparecer uma protagonista legal, com um nome diferente, que todas as crianças nascidas naquele período têm o mesmo nome.
Será que se colocarem na próxima novela uma protagonista com uma história muito boa com o nome de Epifânia, apelido Fanoca, nome da minha bisavó por parte de pai, que eu nem cheguei a conhecer, esse nome vira moda?
Estava me questionando o seguinte: será que eu posso dizer que os nomes têm idade?
Pois é, estranho assim! Mas em algum ponto fez muito sentido para mim, afinal alguém conhece algum recém-nascido chamado Nilson? Wanderléia? Aníbal? E alguém já ouviu falar de alguma idosa chamada Alice? Carolina? É claro que existe, eu sei que, se procurar, eu vou achar, mas me parece tão incomum.
É claro, também, que eu sei que todo Nilson que é idoso um dia foi criança e todo bebê chamado Alice sabe que um dia será idosa, mas eu não consigo me imaginar bem velhinha tendo uma amiga Carolina e também não lembro de nenhum colega de escola chamado Aníbal.
Acho que no final das contas não é que nome tenha idade, nome tem épocas, assim como as roupas. Tem épocas em que certos nomes são muito comuns, em outras já nem tanto, e alguns nomes já parecem ser atemporais. Atire a primeira pedra quem nunca conheceu uma Ana, um Gabriel, um João!
E continuando a comparação com roupas, nome também é um pouquinho de moda. É que nem aquela roupa que aparece na novela e daqui a pouco todo mundo tem. É só aparecer uma protagonista legal, com um nome diferente, que todas as crianças nascidas naquele período têm o mesmo nome.
Será que se colocarem na próxima novela uma protagonista com uma história muito boa com o nome de Epifânia, apelido Fanoca, nome da minha bisavó por parte de pai, que eu nem cheguei a conhecer, esse nome vira moda?
Comentários
Bjos!
Bem interessante!Legal é observar isso em salas de aula, dependendo da época, existem vários nomes iguais em uma sala, todos com idade aproximada, fruto da moda no ano do nascimento.
http://portaldalinguainglesa.blogspot.com/