SE FOSSE UM FILME... [Debora Bottcher]
Se fosse um filme no ar, o destino da cantora Amy Winehouse seria retratado com um final feliz de superação e glória. Ela ganharia sua já longa batalha pessoal contra o álcool, as drogas e a desnutrição, e seria um ícone vencedor de sua geração.
Dona de voz marcante - Diva para alguns - e visual arrojado, aos dezesseis anos já cantava profissionalmente. Consagrada e aclamada pela crítica aos vinte anos, com o lançamento de seu primeiro álbum musical, ela foi se transformando numa caricatura, enterrando rapidamente a excelência de seus dons como cantora prodígio, intérprete e musicista talentosa.
Mas, se fosse um filme, isso não teria acontecido e ela passaria ao largo do que chamam o terrível 'Clube dos 27', composto por personagens do rock/pop como Kurt Cobain, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Jim Morrison e Brian Jones (dos Rolling Stones) - todos mortos aos vinte e sete anos, com emblemáticos históricos de abuso de drogas e álcool.
Numa película de cinema, um personagem como Amy seria salvo por um amor arrebatador, de olhos claros e hábitos simples, que a fizesse buscar ardentemente por sua recuperação, e ela deixaria de ser alvo constante dos tabloides por sua rotina de exageros e escândalos pessoais, passando a estampar revistas femininas - de moda, comportamento e música, que era seu atributo principal.
Na vida real, ninguém, de fato, pode se surpreender com o desfecho de sua história. Talvez se não a tivessem deixado jamais sozinha, lhe restaria uma (remota) chance; da maneira como se conduzia, autônoma e destrutiva, uma recuperação concreta seria impossível.
E agora Amy Winehouse fica para a posteridade pelo resgate da soul music dos anos 60 e, mesmo não sendo sua fã ardorosa, desejo que seja lembrada mais por sua voz e música que pela sua trajetória pessoal - embora não possamos esquecer do que a levou rumo a essa morte precoce.
Num filme no ar, esse pequeno texto não existiria. Como não estamos numa tela, vamos acompanhando as notícias tristes da tragédia anunciada sobre a moça jovem e excêntrica que teve a vida roubada por escolhas e decisões erradas.
Dona de voz marcante - Diva para alguns - e visual arrojado, aos dezesseis anos já cantava profissionalmente. Consagrada e aclamada pela crítica aos vinte anos, com o lançamento de seu primeiro álbum musical, ela foi se transformando numa caricatura, enterrando rapidamente a excelência de seus dons como cantora prodígio, intérprete e musicista talentosa.
Mas, se fosse um filme, isso não teria acontecido e ela passaria ao largo do que chamam o terrível 'Clube dos 27', composto por personagens do rock/pop como Kurt Cobain, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Jim Morrison e Brian Jones (dos Rolling Stones) - todos mortos aos vinte e sete anos, com emblemáticos históricos de abuso de drogas e álcool.
Numa película de cinema, um personagem como Amy seria salvo por um amor arrebatador, de olhos claros e hábitos simples, que a fizesse buscar ardentemente por sua recuperação, e ela deixaria de ser alvo constante dos tabloides por sua rotina de exageros e escândalos pessoais, passando a estampar revistas femininas - de moda, comportamento e música, que era seu atributo principal.
Na vida real, ninguém, de fato, pode se surpreender com o desfecho de sua história. Talvez se não a tivessem deixado jamais sozinha, lhe restaria uma (remota) chance; da maneira como se conduzia, autônoma e destrutiva, uma recuperação concreta seria impossível.
E agora Amy Winehouse fica para a posteridade pelo resgate da soul music dos anos 60 e, mesmo não sendo sua fã ardorosa, desejo que seja lembrada mais por sua voz e música que pela sua trajetória pessoal - embora não possamos esquecer do que a levou rumo a essa morte precoce.
Num filme no ar, esse pequeno texto não existiria. Como não estamos numa tela, vamos acompanhando as notícias tristes da tragédia anunciada sobre a moça jovem e excêntrica que teve a vida roubada por escolhas e decisões erradas.
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