A ETERNIDADE DO EFÊMERO >> Paulo Meireles Barguil
A vida é um relógio de areia, cuja quantidade na parte superior é desconhecida.
Às vezes, parece que ela está caindo mais rápido.
Outras vezes, aparenta nem estar descendo...
A percepção do fenômeno, como sempre, é definida pelo observador.
Durante essa cascata de poeira, elaboramos sonhos: ora dormindo, ora acordado.
Alguns se tornam realidade, uns permanecem no imaginário, outros viram pesadelo.
Às vezes, parece que ela está caindo mais rápido.
Outras vezes, aparenta nem estar descendo...
A percepção do fenômeno, como sempre, é definida pelo observador.
Durante essa cascata de poeira, elaboramos sonhos: ora dormindo, ora acordado.
Alguns se tornam realidade, uns permanecem no imaginário, outros viram pesadelo.
Entre mel e fel, seguimos.
A parada técnica, programada ou não, é sempre uma possibilidade.
Quando a porção na parte inferior se torna substancial, removemos, com distintas intenções, as partículas há tempos depositadas.
Corpo e alma, outrora engajados em aventuras, buscam um ninho para contemplarem o vivido.
A qualquer momento, contudo, a cortina pode se fechar...
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