O MELHOR LUGAR DO MUNDO >> Analu Faria
A maior agonia do ansioso é o silêncio. E também o menos. A casa sem móveis. O interlocutor de poucos gestos. A folha em branco. No meu caso, a falta de palavras (não necessariamente silêncio) é o mais assustador.
Desde que voltei a meditar, porém, tenho me contentado com sensações mais que com excesso de discurso. Aliás, discurso bom é discurso pouco. Na hora certa, do jeito certo. Chego a pensar até que se não for palavra de impacto, não vale sair do corpo.
No filme “Pegando Fogo”, o personagem principal, um chef de cozinha, diz a alguém: “Quero fazer comida tão boa que faça as pessoas quererem parar de comer.”
Da minha parte, quero que o espaço entre as palavras possa me abraçar. Já seria um feito e tanto.
Desde que voltei a meditar, porém, tenho me contentado com sensações mais que com excesso de discurso. Aliás, discurso bom é discurso pouco. Na hora certa, do jeito certo. Chego a pensar até que se não for palavra de impacto, não vale sair do corpo.
No filme “Pegando Fogo”, o personagem principal, um chef de cozinha, diz a alguém: “Quero fazer comida tão boa que faça as pessoas quererem parar de comer.”
Da minha parte, quero que o espaço entre as palavras possa me abraçar. Já seria um feito e tanto.
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