aluguel dos mortos?, quem há de cobrar de quem?, não mexe com quem está descansando: espólio, usufruto, parceria público-privado, essas denominações faustosas, evoco genet: pompas fúnebres, e muitos defendiam, não aponto dedo, mas tenho certeza: eles defendiam a privatização: vende os correios, vende a casa da moeda, a ceagesp, a dataprev, a vale, a embraer, o banco do brasil, vende a petrobras, vende a eletrobras, vende o pretobrás, ah, não, itamar assumpção não se vende, mas quem imaginaria que diminuir o estado fosse isso, entregar cemitérios?, enxugar jazigos?, e se não quitarem o boleto todo mês, sumirão com os ossos, deixarão, talvez, à disposição: não seria melhor que aprovassem o home cemetery?, em vez do home schooling, do home office?, mas não gostaram, foram, inclusive, até a sucursal da globo e, nada: lá são a favor da cessão (outro termo sofisticado), foram à subprefeitura, foram à igreja, foram ao ministério público, mas não tem jeito, o contrato foi assinado, inês é mo
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Sigún mi saber alcanza
El tempo sólo es tardanza
De lo que está por venir;
No tuvo nunca principio
Ni jamás acabará,
Por que el tiempo es uma rueda,
Y rueda es eternidá;
Y si el hombre lo divide
Solo lo hace, en mi sentir,
Por saber lo que há vivido
O que le resta que vivir. Jose Hernandez(Martin Fierro)