ANSIOSIDADE MÁXIMA >> Clara Braga
Essa semana é a minha segunda semana de aula na faculdade. Isso mesmo, já estamos em março e eu estava de férias desde dezembro! Mas é assim mesmo que funciona a Universidade de Brasília quando não tem greve no meio do semestre, no final do ano temos férias de 3 meses!
Você agora deve estar pensando algo como: “Que bando de gente falgada! Três meses de férias é muito mais do que o necessário!”
Pois é, é demais mesmo, concordo. Mas acreditem se quiserem, depois que essa realidade vira rotina na nossa vida, 3 meses acabam passando rápido demais e quando as aulas estão prestes a começar nós ficamos com aquela sensação que todo mundo conhece muito bem, de que agora sim é que você precisa descansar. Na primeira semana de aula você já está tão cansado quanto na última.
Mas até que esse semestre foi diferente, senti uma sensação que há muito não sentia. Eu acordei bem, sem a menor dificuldade de sair da cama, e nem precisei usar a função soneca do meu celular. Fui para a aula feliz, ouso dizer até que fui cantarolando ao invés de bocejando. Encontrei pessoas que sempre vejo por lá, mas falei com elas como se não às visse há muito tempo, contei novidades, coloquei o papo em dia e nem fiquei com raiva de ter acordado cedo para descobrir que o professor não iria dar aula naquele dia.
Nos dias que as aulas aconteceram, comecei a usar meu caderno novo como se estrear um caderno em branco fosse a coisa mais importante do dia, sendo que por vários semestres eu vinha usando o mesmo caderno velho e usado. Pensei muito no que seria a primeira coisa que eu iria escrever naquelas linhas em branco, e ao receber a primeira ementa de aula, fui correndo ver a bibliografia obrigatória, queria saber quem eu iria ler!
Eu conhecia essa sensação de bem estar, eu tinha me sentido assim em 2007, quando entrei para a faculdade. Nessa época ainda não sabia definir o que era, mas hoje já consigo, é a ansiosidade de saber que algo novo, uma nova fase está por vir. Mas me sentir assim quando estou começando a faculdade é mais do que normal, faculdade é uma fase ótima mesmo, e a ralação que é necessária para entrar é tanta que ansiosidade para começar é o de menos nesses momentos, a gente só quer comemorar, e fica até feliz de passar pelo trote (dependendo do trote, claro!). Mas porque será que eu estava me sentindo assim agora?
Não entendi essa sensação até chegar naquele momento horrível que todo mundo odeia, mas que todo professor faz, que é a hora da apresentação. Quando chegou minha vez de me apresentar, tudo fez sentido: “Bom dia, eu sou a Clara, faço Artes Plásticas e estou no último semestre, SOU FORMANDA!”
Foi ai que percebi que não existe apenas um momento em que a ansiosidade é grande, mas sim dois momentos. Na hora que a gente entra na faculdade e também na hora de sair, afinal, se a ralação para entrar é grande, sair de lá com um diploma na mão às vezes parece um caminho interminável! Maravilhoso, mas interminável!
Você agora deve estar pensando algo como: “Que bando de gente falgada! Três meses de férias é muito mais do que o necessário!”
Pois é, é demais mesmo, concordo. Mas acreditem se quiserem, depois que essa realidade vira rotina na nossa vida, 3 meses acabam passando rápido demais e quando as aulas estão prestes a começar nós ficamos com aquela sensação que todo mundo conhece muito bem, de que agora sim é que você precisa descansar. Na primeira semana de aula você já está tão cansado quanto na última.
Mas até que esse semestre foi diferente, senti uma sensação que há muito não sentia. Eu acordei bem, sem a menor dificuldade de sair da cama, e nem precisei usar a função soneca do meu celular. Fui para a aula feliz, ouso dizer até que fui cantarolando ao invés de bocejando. Encontrei pessoas que sempre vejo por lá, mas falei com elas como se não às visse há muito tempo, contei novidades, coloquei o papo em dia e nem fiquei com raiva de ter acordado cedo para descobrir que o professor não iria dar aula naquele dia.
Nos dias que as aulas aconteceram, comecei a usar meu caderno novo como se estrear um caderno em branco fosse a coisa mais importante do dia, sendo que por vários semestres eu vinha usando o mesmo caderno velho e usado. Pensei muito no que seria a primeira coisa que eu iria escrever naquelas linhas em branco, e ao receber a primeira ementa de aula, fui correndo ver a bibliografia obrigatória, queria saber quem eu iria ler!
Eu conhecia essa sensação de bem estar, eu tinha me sentido assim em 2007, quando entrei para a faculdade. Nessa época ainda não sabia definir o que era, mas hoje já consigo, é a ansiosidade de saber que algo novo, uma nova fase está por vir. Mas me sentir assim quando estou começando a faculdade é mais do que normal, faculdade é uma fase ótima mesmo, e a ralação que é necessária para entrar é tanta que ansiosidade para começar é o de menos nesses momentos, a gente só quer comemorar, e fica até feliz de passar pelo trote (dependendo do trote, claro!). Mas porque será que eu estava me sentindo assim agora?
Não entendi essa sensação até chegar naquele momento horrível que todo mundo odeia, mas que todo professor faz, que é a hora da apresentação. Quando chegou minha vez de me apresentar, tudo fez sentido: “Bom dia, eu sou a Clara, faço Artes Plásticas e estou no último semestre, SOU FORMANDA!”
Foi ai que percebi que não existe apenas um momento em que a ansiosidade é grande, mas sim dois momentos. Na hora que a gente entra na faculdade e também na hora de sair, afinal, se a ralação para entrar é grande, sair de lá com um diploma na mão às vezes parece um caminho interminável! Maravilhoso, mas interminável!
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