TEMPO DE PAZ [Debora Bottcher]
Daí, nas tardes quentes de novembro, quando o sol arde calmo e claro, nós andaríamos sobre a areia branca da praia, de mãos dadas, calças curtas e pés descalços, roçando as ondas, juntando conchas e estrelas-do-mar para selar um tempo encantado de paz.
Bem perto das rochas, encontraríamos uma cigana, olhos brilhantes e cabelos negros, búzios sobre um xale vermelho estendido, que leria nosso destino: "Felicidade pra Sempre".
Percorrendo o caminho de volta, sorriso nos lábios e alegria na alma, o silêncio seria quebrado apenas pelo vaivém das ondas. Nenhuma palavra precisaria ser dita.
Na varanda da casa, ao pé do mar, nós nos sentaríamos no banco de madeira rústica, quietos e cúmplices, para namorar a noite enluarada invadindo o dia. Mais um dia — e nós juntos mais uma vez...
Mais tarde, uma fogueira iluminaria nossos rostos, assando peixe, pão e batata. Vinho branco. Nada mais.
E muito mais tarde ainda, sob a lua iluminada e o mar azul marinho, nós nos amaríamos na areia branca, de um jeito doce e terno, no silêncio da brisa, fundindo corpo e sentimento debaixo do manto da noite.
E quando amanhecesse, estaríamos um nos braços do outro, recebendo um novo dia nas mãos para escrever uma história que, anos depois, seria lembrada como um sonho...
Bem perto das rochas, encontraríamos uma cigana, olhos brilhantes e cabelos negros, búzios sobre um xale vermelho estendido, que leria nosso destino: "Felicidade pra Sempre".
Percorrendo o caminho de volta, sorriso nos lábios e alegria na alma, o silêncio seria quebrado apenas pelo vaivém das ondas. Nenhuma palavra precisaria ser dita.
Na varanda da casa, ao pé do mar, nós nos sentaríamos no banco de madeira rústica, quietos e cúmplices, para namorar a noite enluarada invadindo o dia. Mais um dia — e nós juntos mais uma vez...
Mais tarde, uma fogueira iluminaria nossos rostos, assando peixe, pão e batata. Vinho branco. Nada mais.
E muito mais tarde ainda, sob a lua iluminada e o mar azul marinho, nós nos amaríamos na areia branca, de um jeito doce e terno, no silêncio da brisa, fundindo corpo e sentimento debaixo do manto da noite.
E quando amanhecesse, estaríamos um nos braços do outro, recebendo um novo dia nas mãos para escrever uma história que, anos depois, seria lembrada como um sonho...
Comentários
Você visitou a fábrica de letras e como artesã das palavras, criou um texto cheio de sensibilidade e poesia. Por conta disso o meu dia ficou mais feliz. Obrigada!
Bom de tudo, é ler você, numa crônica doce que convida a sonhar acordada. A gente se esquece de sonhar, né?! E começa a correr demais (para chegar onde?). Mas agora eu parei tudo e pensei num par de mãos, num abraço, no vinho (pode ser o tinto?), na cumplicidade gostosa que a rotina pode trazer.
quisera que todos que sustentam os animos alterados, pudessem beber suas palavras e esse lindo sonho de paz. Talvez assim, quem sabe, o mundo com certeza teria uma sementeira de paz que se propagaria por todos os cantos como uma boa bençao.
Muito bom ler voce nessa manha de domingo!
Parabens!
bj
Anagon
E, depois, levar a história pra dentrod e mim, e pensar. Será que foi mesmo um sonho?
beijos
Ana