DIFERENTES DEFINIÇÕES DE NOSTALGIA >> Clara Braga

Esses dias eu estava refletindo sobre a nostalgia. Por um tempo, eu entendi nostalgia simplesmente como uma saudade. Só recentemente me deparei com um significado um pouco mais profundo: a nostalgia seria uma vontade de que o passado volte, pois ele é melhor que o presente.

Pode ser que eu tenha entendido errado, mas o que percebo é que não há problema algum em viver momentos de nostalgia, mas viver apenas a nostalgia seria abrir mão do que a vida está te oferecendo agora.

Curiosamente, depois de ter refletido sobre tudo isso que compartilho aqui, me deparei com a notícia de que o filme Mudança de Hábito (maravilhoso, por sinal) vai ganhar uma continuação com a própria Whoopi Goldberg, também maravilhosa, à frente do projeto. Quando li a matéria no jornal, fui levada por um daqueles malditos links para o trailer da refilmagem de Convenção das bruxas, outro clássico maravilhoso, que será lançada em breve.

Ainda nas minhas andanças pela internet, descobri que os pacotes de cheetos voltaram a ter tazos dentro. E não é qualquer tazo, é uma edição comemorativa dos 40 anos do pac-man.

E por falar em vídeo game, já observaram que tudo quanto é console está sendo relançado? É nintendo, mega drive, até o Atari está aí de novo fazendo a alegria da galera.

Aliás, a Estrela não ficou para trás nessa onda de relembrar os clássicos: relançou o Genius, Pogobol, Pula Pirata e com certeza tem outros que eu ainda não vi. Mas vi meu marido morrendo de alegria ao descobrir que os bonecos do He-man estão de volta.

Falando em He-man, lembram que a Xuxa tinha uma música no mínimo estranha sobre o He-man? Pois é, ela é outra que apareceu esses dias depois de um tempo sumida, disseram que até DVD ela lançou ou vai lançar. Não vou me surpreender se ela aparecer cantando uma versão repaginada do Abecedário da Xuxa.

E já que o assunto agora é música, viram qual foi a turnê que alcançou números recordes de venda de ingresso? A turnê do reencontro de Sandy e Jr. Pois é, o sucesso foi tanto que virou DVD, documentário, CD e, se duvidar, vira vinil também, afinal, esse foi o primeiro ano em décadas que o famoso bolachão vendeu mais do que o quase extinto CD.

É, não sei se vocês têm a mesma sensação que eu, mas com tanto reencontro, relançamento, refilmagem e repaginada, me parece no mínimo incoerente pedir que as pessoas evitem a nostalgia! 

Comentários

Zoraya Cesar disse…
Talvez as novas gerações estejam carecendo de novidades boas. Então nos voltamos para o que continua sendo bom. Não sei. Mas q a crônica está óitma, está!

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