FELIZ DIA NOVO >> Analu Faria
Conversava com minha fisioterapeuta sobre as expectativas para este novo ano e ela me contou que recebeu uma mensagem dessas prontas, que se passa para todo mundo, via aplicativo de mensagem, que dizia: “O que te espera para 2016 – a gasolina vai aumentar, a conta de energia vai aumentar, a conta de água vai aumentar...” Era logo de manhã. Nem rolou um “bom dia” para amaciar.
A gente tende a ser absurdamente negativa quando se trata do lado ruim da vida. Acho que quase todo mundo é assim. Começo a achar que é preciso tentar combater isso, se a gente quiser viver melhor. Ser realista é preciso, é preciso correr atrás, é preciso vencer o comodismo, a preguiça etc.. Mas o medo do futuro não parece ser o motor mais eficiente para isso. Afinal, a gente se acostuma a tudo, inclusive a condições negativas. Dizer que o futuro vai ser pior que o presente pode não surtir muito efeito.
Aos trinta e cinco anos de idade, não sei nada da vida. Aliás, sei cada vez menos. Mas observo. Vejo que muita gente que tem sucesso na vida, isto é, cuja abordagem da vida é exemplo para os outros, tem uma visão minimamente otimista sobre O PRESENTE. E deixa o futuro ser. Uma outra fisioterapeuta, de quem sou amiga, escreveu, dia desses, em seu perfil do Facebook: “Sou uma espécie de paranoica ao contrário. Desconfio que todos conspiram para que eu seja feliz.” Não sei se a frase era dela, mas sei que se encaixa ao estilo de vida que tem: sem muito luxo, mas com muitas viagens, bons amigos e um ótimo senso humor. Para mim, a vida dela é exemplar.
Portanto, apesar de a gente saber que o futuro talvez seja truncado, pode ser melhor se concentrar no hoje e não no porvir. Manter o olho no agora, no estudo, no trabalho, no cultivo das boas relações atuais. Quem sabe assim, ao final de 2016 a gente olhe para trás e pense: pois é, a gasolina aumentou, a conta de luz aumentou, a de água aumentou, mas eu me dei muito bem. Quem sabe. Por enquanto, vamos viver janeiro. Por enquanto, vamos viver esta quinta-feira.
A gente tende a ser absurdamente negativa quando se trata do lado ruim da vida. Acho que quase todo mundo é assim. Começo a achar que é preciso tentar combater isso, se a gente quiser viver melhor. Ser realista é preciso, é preciso correr atrás, é preciso vencer o comodismo, a preguiça etc.. Mas o medo do futuro não parece ser o motor mais eficiente para isso. Afinal, a gente se acostuma a tudo, inclusive a condições negativas. Dizer que o futuro vai ser pior que o presente pode não surtir muito efeito.
Aos trinta e cinco anos de idade, não sei nada da vida. Aliás, sei cada vez menos. Mas observo. Vejo que muita gente que tem sucesso na vida, isto é, cuja abordagem da vida é exemplo para os outros, tem uma visão minimamente otimista sobre O PRESENTE. E deixa o futuro ser. Uma outra fisioterapeuta, de quem sou amiga, escreveu, dia desses, em seu perfil do Facebook: “Sou uma espécie de paranoica ao contrário. Desconfio que todos conspiram para que eu seja feliz.” Não sei se a frase era dela, mas sei que se encaixa ao estilo de vida que tem: sem muito luxo, mas com muitas viagens, bons amigos e um ótimo senso humor. Para mim, a vida dela é exemplar.
Portanto, apesar de a gente saber que o futuro talvez seja truncado, pode ser melhor se concentrar no hoje e não no porvir. Manter o olho no agora, no estudo, no trabalho, no cultivo das boas relações atuais. Quem sabe assim, ao final de 2016 a gente olhe para trás e pense: pois é, a gasolina aumentou, a conta de luz aumentou, a de água aumentou, mas eu me dei muito bem. Quem sabe. Por enquanto, vamos viver janeiro. Por enquanto, vamos viver esta quinta-feira.
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