TRANSFERINDO MEMÓRIAS >> Paulo Meireles Barguil



Assisti, semana passada, ao instigante filme O doador de memórias.

Uma história repleta de metáforas, as quais não irei aqui listar, pois retiraria de vocês a possibilidade de descobri-las.

Somos, todos, doadores e receptores de memórias, a maioria das quais ignoramos...

Precisamos dos rins para purificar o sangue. O Homem, para evitar a morte quando eles não fazem seu trabalho, inventou a hemodiálise.

Como limpamos as nossas emoções? Ou será que somos tão ignorantes para sequer perceber a influência delas no cotidiano?

Queremos a felicidade, mas desconhecemos os grilhões internos. Por isso, muitas vezes, projetamos, convictos, para fora a responsabilidade do nosso mal estar.

A Biopsicologia nos ajuda a entender as intricadas relações entre sentimentos, ações e pensamentos.

Sem esse conhecimento, o Homem segue desperdiçando energia em variados torpores, que se revelam fugazes e incapazes de conduzi-lo à tão desejada harmonia, a qual expressa a integração das suas dimensões.

Aceito, com cuidado, a missão de transmutar a herança recebida e partilhá-la, embora ainda pouco saiba sobre essa alquimia.

Divirto-me em pensar que as minhas memórias são tão antigas quanto as suas...

Um dia, quem sabe, elas se encontrarão de novo!

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