COISAS DA VIDA >> Clara Braga
Atire a primeira pedra quem consegue viver sem sonhar. Não existe uma vida sem sonhos. Alguns têm sonhos grandes e complicados de serem realizados, outros têm sonhos mais humildes, mas tão importantes quanto os sonhos grandes.
Eu sou uma sonhadora nata. Alguns dos meus sonhos já consegui realizar, mas a lista ainda é grande. E como uma estudante de artes plásticas que sou, tenho sonhos de ver alguns quadros ao vivo e a cores. Um deles já consegui ver, Guernica de Picasso. Foi tão emocionante que eu até chorei. Mas tem muitos outros que eu ainda não vi.
Outros dois quadros que estão na minha lista são a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, e Abaporu, da Tarsila. E esses dois quadros, para mim, têm algo em comum: todo mundo que já viu me diz que eu deveria riscar esses sonhos da minha lista, pois quando vistos ao vivo eles nem têm nada demais.
O Abaporu esteve em Brasília há pouco tempo, mas como eu deixei para última hora, lá se foi meu sonho de volta para a Argentina sem que eu tivesse visto. Então eu já tenho duas viagens obrigatórias na minha agenda, Argentina e França. E mais uma vez escuto das pessoas: “Não faça essas viagens por causa dos quadros que você quer ver, pois você vai se decepcionar, a Mona Lisa é um quadrinho pequeno sem nada demais e que você nem vê direito por causa das pessoas que ficam se matando para chegar nele”.
Para essas pessoas, que não compreendem meus pequenos sonhos, ou querem me poupar de uma decepção, eu peço que entendam que existem algumas decepções necessárias em nossas vidas. Assim como não existe uma vida sem sonhos, não existe uma vida sem decepções. E não adianta, não tem como uma pessoa viver os sonhos e as decepções dos outros, então enquanto eu mesma não for até a França e me decepcionar com a Mona Lisa, ela não vai passar de um sonho não realizado para mim, e, convenhamos, antes uma decepção do que um sonho não realizado.
Eu sou uma sonhadora nata. Alguns dos meus sonhos já consegui realizar, mas a lista ainda é grande. E como uma estudante de artes plásticas que sou, tenho sonhos de ver alguns quadros ao vivo e a cores. Um deles já consegui ver, Guernica de Picasso. Foi tão emocionante que eu até chorei. Mas tem muitos outros que eu ainda não vi.
Outros dois quadros que estão na minha lista são a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, e Abaporu, da Tarsila. E esses dois quadros, para mim, têm algo em comum: todo mundo que já viu me diz que eu deveria riscar esses sonhos da minha lista, pois quando vistos ao vivo eles nem têm nada demais.
O Abaporu esteve em Brasília há pouco tempo, mas como eu deixei para última hora, lá se foi meu sonho de volta para a Argentina sem que eu tivesse visto. Então eu já tenho duas viagens obrigatórias na minha agenda, Argentina e França. E mais uma vez escuto das pessoas: “Não faça essas viagens por causa dos quadros que você quer ver, pois você vai se decepcionar, a Mona Lisa é um quadrinho pequeno sem nada demais e que você nem vê direito por causa das pessoas que ficam se matando para chegar nele”.
Para essas pessoas, que não compreendem meus pequenos sonhos, ou querem me poupar de uma decepção, eu peço que entendam que existem algumas decepções necessárias em nossas vidas. Assim como não existe uma vida sem sonhos, não existe uma vida sem decepções. E não adianta, não tem como uma pessoa viver os sonhos e as decepções dos outros, então enquanto eu mesma não for até a França e me decepcionar com a Mona Lisa, ela não vai passar de um sonho não realizado para mim, e, convenhamos, antes uma decepção do que um sonho não realizado.
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