PERTO DO MAR >> Cristiana Moura

Olhei pela janela. Um resto de vista do mar ao fundo. A construção subindo à frente em tamanhos e ruídos indesejáveis. Ele cantava e tocava.

— Filho, eu quero morrer perto do mar com você tocando marimba para mim.

— Tá.

E continuou a cantar e a tocar.

Comentários

sergio geia disse…
Nossa, Cris, que delícia de crônica. Você precisa de poucas palavras pra dizer com suavidade tudo.
sergio geia disse…
Nossa, Cris, que delícia de crônica. Você precisa de poucas palavras pra dizer com suavidade tudo.
Cristiana Moura disse…
Grata, Sérgio. Grata.
Albir disse…
Parabéns, Cristiana. É uma crônica pequena e eu gastei o mesmo tempo das outras. Porque li muitas vezes.

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