ESTREIAS E DESPEDIDA >> Carla Dias >>

Quem me conhece sabe que adoro uma série de televisão, e que o assunto me empolga de um jeito que pedir uma indicaçãozinha pode acabar em uma lista generosa de preferidos. Também sou das que se apegam aos personagens, e sei que faço parte de um grupo bem grande que morre de saudade deles quando a série acaba.

Atualmente, nem sei quantas séries eu acompanho. São muitas, ainda não contei, não fiz lista, e tive até de colocar algumas no modo de espera, que não estava dando conta. Mas isso não significa que, aparecendo uma nova série, eu não vá conferi-la.

Algumas estreias entraram rapidinho para a minha lista de preferidas. Dracula, por exemplo, foi uma das que me deixaram ansiosa pela estreia, por ser baseada no livro de Bram Stocker e por ter o irlandês Jonathan Rys Meyers no papel principal. Eu já gostava de Meyers pelos seus trabalhos no cinema, mas me dei conta do quanto ele é talentoso ao assistir outra série, The Tudors.

Criação de Cole Haddon, os primeiros episódios de Dracula me deixaram meio reticente, mas não tardou para que fosse possível compreender elementos importantes da história, e que Meyers encarnasse, de vez, o sedutor maligno Vlad Tepes, na série conhecido como o empresário americano Alexander Grayson. A série estreou em outubro do ano passado e foi renovada para sua segunda temporada.

nbc.com/dracula

Ainda sobre vampiros, The Originals, criada por Julie Pec, estreou em 2013 e a primeira temporada ainda está sendo veiculada. É da leva das séries que contam com mais vinte episódios por temporada, sendo que a segunda já está confirmada. Derivada da série The Vampire Diaries, ela tira o complexo híbrido (vampiro/lobisomem) NiKlaus Mikaelson do cenário adolescente e o coloca em um muito mais interessante: Nova Orleans.  A série conta a história dos primeiros vampiros, os originais, que ajudaram a construir a cidade da Louisiana. Com Klaus, seguem para Nova Orleans os seus irmãos Elijah (Daniel Gillies) e Rebekah (Claire Holt).

O britânico Joseph Morgan interpreta Klaus, esse personagem que decide reconquistar New Orleans tendo de encarar situações complicadas. Sua história repleta de injustiças, a anterior a sua transformação, pontua os motivos de Klaus ser tão cruel. O híbrido não suporta traição, e em determinados momentos, o espectador acaba compreendendo a razão disso.

cwtv.com/shows/the-originals
Também estreante em 2013, Almost Human, criada por J. H. Wilman, chega a 2048 com androides como parceiros de policiais. O mais interessante é que uma série desses androides foi descontinuada, depois de os testes revelarem um defeito. O problema é que a alma sintética desenvolvida pelos cientistas deixaram os androides, por assim dizer, sentimentais demais. É um destes androides que se torna o parceiro do detetive John Kennex (Karl Urban).

Depois de voltar do coma, Kennex não se adapta ao modelo de parceiro disponível. Sendo assim, sua chefe, Sandra Maldonado (Lili Allen) lhe oferece Dorian (Michael Ealy), um dos androides que deram defeito.

Almost Human é ficção científica de primeira.

fox.com/almost-human

Criada por Alfonso Cuarón (sim, que recebeu o Oscar de Melhor Diretor por Gravidade) e Mark Friedman, Believe estreou em março, ganhando rapidinho lugar entre as minhas favoritas. O episódio de estreia foi dirigido por Cuarón.

Believe conta a história de Bo (Johnny Sequoyah), que nasceu com dons extraordinários, como comandar a natureza, ver o futuro e por aí vai. Ela foi criada no alojamento de um grupo dedicado a explorar pessoas com esses dons. Agora, aos dez anos de idade, seus poderes estão sendo amplificados, e também mais perigosos. Em mãos erradas, Bo pode se tornar uma arma. Para protegê-la, um grupo de pessoas, liderada por Milton Winter (Delroy Lindo), vive em fuga. Para auxiliá-lo nessa missão, Winter ajuda Tate (Jake McLaughlin), que foi condenado à morte por um crime que não cometeu, a fugir da prisão, contanto que ele cuide de Bo. O que Tate não sabe é que Bo é sua filha.


Eu poderia escrever muito mais sobre outras séries, as que já chegaram à terceira, quarta temporada, e até mais adiante. Mas para fechar essa geral sobre novas séries, vou lamentar o fim de uma delas.

A quinta temporada de Justified já foi ao ar, e a sexta será a final. Baseada no personagem Raylan Givens, do escritor Elmore Leonard, Justified é um faroeste contemporâneo, que se passa em Kentucky.


Timothy Olyphant interpreta Givens, e a própria peculiaridade da atuação dele contribuiu na construção desse personagem. O cowboy moderno, o mocinho sem verniz, o labirinto que se torna as relações afetivas do personagem, e a quantidade exorbitante de tiros, fazem de Justified uma série repleta de atrativos.

Ano passado, Elmore, que também era produtor executivo da série e colaborava como escritor, faleceu. A partir daí, os produtores começaram a considerar o fim de Justified.

Como eu disse no início da minha crônica, há personagens para os quais é muito difícil dar adeus, que o digam Mick St. John, House e Dexter.

Agora, só me resta perguntar: o que será de mim sem Raylan Givens?








Comentários

Carla, séries são coisas perigosas: as últimas que comecei a assistir quase não conseguir parar. Ainda bem que você faz essas crônicas para eu dar uma mergulhadinha nesse mundo sem me afogar. :)
Zoraya disse…
Carla, vi alguns capítulos desse novo Drácula feito pelo sedutorsíssimo Meyers e adorei, os redatores deram uma leitura original e romântica, acho q dessa série nao escapo. Mas, quanto ao seu, ao meu, ao nosso Raylan Givens, estou em pãnico. Comprei (a que ponto chega uma fã) a 1a temporada, mas descontinuei. Pelo amor de Deus, pq a Ava está presa? Cade a Winona?
Carla Dias disse…
Eduardo... Elas são perigosíssimas. E algumas são ótimas também :)

Zoraya... Eu sempre achei o Jonathan Rhys Meyers um ótimo ator, mas claro, muito bonito também. Mas esse quê pra lá de sedutor eu presenciei, pela primeira vez, na série The Tudors. Fiquei fascinada com a forma como ele seduzia, e não apenas pela beleza, porque até as maldades que o personagem cometia eram sedutoras. Coisa de maluca :)
Quanto a Winona, ela se mudou para a Califórnia com a filha. Na verdade, a atriz se mudou para a série The Following, que é outra que está me deixando doida de pedra.

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