MURIÇOCA >> Paulo Meireles Barguil

A saúde é fruto de uma equação, ainda desconhecida, com algumas variáveis, dentre as quais ressalto o ambiente, os relacionamentos, a alimentação, as atividades físicas e a dormida.
 
Há, também, a genética, que nos afasta ou nos empurra para alguma mazela.

Para tornar mais desafiante esse mistério, consolidam-se os estudos, dentre os quais destaco a Constelação Familiar, proposta por Bert Hellinger, que revelam a influência dos ascendentes na forma como vivemos.
 
Por mais que brademos pela liberdade, somos profundamente vinculados a quem nos antecedeu, a qual só é razoavelmente possível, de fato, para quem ousa mergulhar em águas turvas, ciente de que, após esse banho, nunca mais será o mais mesmo.
 
Olhando para aquela invisível expressão de bem estar, sempre acreditei que uma boa noite de sono é o que mais facilmente conseguiria.

Ultimamente, nem isso!

As muriçocas (pernilongos ou mosquitos para leitores de outras localidades) com seu zumbido irritante, avisando que irão minar o meu corpo em busca de sangue, despertam-me várias vezes durante a noite e a madrugada.
 
Uma vez acordado, acendo a luz do quarto e inicio a saga para derrotá-las, sempre usando as mãos, às vezes com chinela ou raquete elétrica.
 
Já tentei afastá-las mediante várias estratégias preventivas: repelente, vela, essência de citronela, esconder-me debaixo do lençol, repelente elétrico, fechar as janelas e a porta do quarto...
 
Nada tem funcionado.
 
Eu tinha outros planos, mas já decidi: neste Natal, vou pedir ao Papai Noel um mosquiteiro!

Comentários

Carla Dias disse…
Eu vou pedir uma noite de sono! Não por causa das muriçocas... Insonia mesmo.
Boa sorte pra você com Papai Noel. :)

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