ZUMBIS, PLANTAS, VINGANÇAS >> whisner fraga

 



os videogames parecem ser muito mais interessantes do que os livros, para algumas pessoas,

nada contra jogos, mas prefiro um certo equilíbrio de atividades,

conheço gente que passa dias em uma cadeira, tentando concluir algum desafio, vencer campeonatos,

chegam a almoçar um fandangos, a jantar um doritos em frente à tela,

tanto não tenho nada contra esses eletrônicos que eu também brinco com eles,

ontem, por exemplo,

mandei uma mensagem para a menina e a convidei: assim que chegasse em casa, se queria umas partidas de plantas versus zumbis, ao som de kipelov,

ela aceitou, na hora,

ficamos nós, lá, uma bela hora de risadas,

porque é sempre divertido fazer uma carnívora escapar de um engenheiro,

(ainda mais considerando que sou um engenheiro)

((bom, na verdade nunca fui, porque nunca exerci a profissão, mas sou formado em, possuo o diploma,))

e toma histórias de vinganças, traições, entre membros da banda,

mas também de amizades, desesperos, socorros, fraternidades,

e a vida não é esse paradoxo?,

e não somos zumbis tentando escapar dos raios solares mortais de um girassol fofinho?,

ainda mais agora nestes tempos de redes sociais e de aquecimento global.


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imagem: dall-e.


Comentários

Zoraya Cesar disse…
" não somos zumbis tentando escapar dos raios solares mortais de um girassol fofinho?" amei isso! demais!
e que texto mais delícia, Whisner!
Jander Minesso disse…
Claro que todo exagero faz mal. Mas quem não jogou Super Mario 3 não viveu. E o clima era bem mais ameno naquela época.
Albir disse…
Perdi esse trem tecnológico, só jogo dama e dominó, mas meus netos tentam me ensinar.
Quem sabe um dia!

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