PENDÊNCIAS >> Paulo Meireles Barguil

Cada pessoa tem as suas, que variam em quantidade, duração e importância.


A elaboração de lista não indica um compromisso e um desejo de saná-las, pois aquela pode ser apenas uma dissimulação para si e/ou para os outros.


Superada esta preliminar, há de se considerar que, muito raramente, a ordem indicada é cumprida.


A quantidade de itens relacionados ressoa diferentemente nos indivíduos: há quem se sinta perdido diante de poucas tarefas, enquanto há quem se paralise quando mira vários trabalhos. 


A duração estimada na solução também é uma variável nesta equação, uma vez que tendemos a refutar situações que demandam muito tempo e privilegiar as que requerem pouco. 


A importância é um aspecto paradoxal: a relevância de uma missão influencia na sua escolha, pois, a depender da configuração psíquica do indivíduo, que é majoritariamente desconhecida, ele poderá adiar ad eternum o desfecho daquela.


Infelizmente, não são poucas as pessoas que optam por resolver as menos relevantes, que não impactam tanto na qualidade da sua vida, e desprezar as mais significativas, perpetuando, assim, sentimentos e pensamentos que não lhe proporcionam satisfação, muito pelo contrário.


O que você pode fazer hoje para lhe proporcionar alegria que tem sido adiado há tanto tempo?

Comentários

Zoraya Cesar disse…
Paulo, acho q vou deixar esse seu texto e essa pergunta q vale milhões aberta na minha tela.
Albir disse…
Que interessante, Paulo!
A agenda de papel há muitos anos atrás foi uma revolução pra mim. Estabelecer prioridades com uma lista na mão fica muito mais fácil. Dá concretude aos pensamentos.

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