COLEÇÃO 2025 >> Soraya Jordão


Mário Quintana já dizia que viajar é trocar a roupa da alma. Quem me dera poder ofertar à minha um closet magnífico, de dar inveja a qualquer admirador da moda. 

Não se iludam achando que Alma só vestiria roupas de marca, modelos europeus ou novaiorquinos. Pelo contrário, teria muito produto nacional. Admiro por demais a nossa produção e suas regionalidades.

Por ser carioca, não poderia faltar no guarda-roupa uma coleção incalculável de biquínis, saídas de praia, cangas e bonés. Isso não significa que deixaria de lado os casacos, luvas e cachecóis para os dias de serra e vinho. 

Não tenho dúvida que rolaria um apego maior com uma ou outra peça e, vez por outra, a necessidade de repetir o visual. Muito embora minha alma tenha um estilo casual e valorize roupas confortáveis, tênis e mocassins no lugar de salto agulha, vai precisar usar, de vez em quando, uma saia justa, um sutiã apertado porque, quem gosta de badalar por aí, lançando moda, sabe que perrengues acontecem, mas não tiram o brilho da festa. 

Por ora, enquanto não tenho os recursos necessários para montar um closet à altura dos sonhos da minha senhora, vou customizando as roupas que tenho. Assim, elas sempre parecem novas. O importante é não parar de trocar de modelito. Nunca!

Comentários

Andy Candy disse…
Delícia de crônica! Amei!
Ana Raja disse…
Como é bom ler vc!
Albir disse…
Tenho descoberto ótimos modelos nos brechós das esquinas do Brasil. Já não fico ansioso por Paris ou Milão.
Muito bom o seu texto!
Soraya Jordão disse…
obrigada @Andy Candy pela leitura e comentário. bjs
Soraya Jordão disse…
Obrigada, Albir, pela leitura e retorno. Um abraço.
Zoraya Cesar disse…
Gostei demais dessa metáfora roupa/viagem. Ficou tão levinha e criativa. Mto bom!

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