ZERO EM SUPERAÇÃO >> Mariana Scherma
Não
sou de fuxicar a vida dos casais famosos e ficar especulando relações. Mas também
não sou um alien e acaba acompanhando alguns. Cada relacionamento é um mundo
próprio, nada é como parece ser, mas, sei lá, sou fã de alguns casais. Exemplo:
quando Brad Pitt começou a namorar Jennifer Aniston achei a perfeição. Eles
sempre combinaram. Nunca vou esquecer o episódio de Friends em que Brad
participou – estava na cara que tinha tudo a ver e ele estava feliz da vida.
Mas aí veio a Angelina Jolie (insira aqui seu emoji de raiva)... E já era. Até
hoje eu evito filmes da Jolie (com exceção de O Turista porque tem o Johnny
Depp e Veneza). Peguei birra. Jennifer já superou há tempos, Brad e Angelina tem 487
filhos. Mas peguei birra. Não superei.
Marcelo
Novaes e Letícia Spiller são outro casal insuperável. Eu os adorava naquela
nova, acho que era Quatro Por Quatro. Eles tiveram filho, foram felizes,
separaram e pronto: nunca mais esqueci. Apesar de esses dois eu não acompanhar
tanto, nem sei com quem se casaram depois. Mas fica o imaginário da ficção.
Parece que esses casais atores vão ser sempre felizes e juntos. Felizes eles
continuam sendo, imagino, só que não juntos. Quase morri de amor ao saber que
eles voltam a ser par romântico na nova novela. Talvez torça pra um reencontro
romântico na vida real mais que o filho dos dois. Sou dessas.
Quando
começaram os boatos da Fátima e do Bonner, só pensei: onde tem fumaça, tem
fogo. Sou jornalista faz tempo pra ficar atenta a esses boatos, ao mesmo sem me
importar muito com eles. Uma hora a verdade chega. Chegou. Gente, como assim?
Foi tão lindo quando a Fátima teve os trigêmeos, quando Bonner, em alguma copa
aí, perguntava “por onde anda Fátima Bernardes”. Mais um ex-casal pra minha
lista de insuperáveis.
Ninguém
sabe o que acontece dentro de cada casa e cada relacionamento. E ninguém tem
nada ver com isso. Pessoas românticas talvez se agarrem a esses exemplos de
felicidade (assumo) e fica difícil deixar ir depois. Só espero que o amor que
uniu esses casais não se perca por aí. Aquela velha história de que o amor
ainda existe, só que com outra roupagem. Amor é uma coisa. Convivência é
totalmente diferente. Os pequenos defeitos vão ficando gigantes. O tempo, ao
mesmo tempo que conserta e faz a poeira baixar, deteriora. Não existe pra
sempre. Nada é eterno. Esses finais felizes das histórias infantis estragam a
gente.
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