DISTRAÇÃO >> PAULO MEIRELES BARGUIL

Só ela pode explicar o fato de nunca ter sido usada por mim durante os anos que escrevo aqui.


Até parece que vivo sem ela.


Ou que sua companhia não me é deleitosa.


Embora seja mais frequente associá-la a algo desagradável, existe também a sua manifestação estimada.


Nos últimos dias, temos nos encontrado com mais frequência.


Infelizmente, não da forma que eu gostaria.


Não acho que (já) seja sinal do início do fim, mas admitir isso, para si e para outros, bem sabemos, é raro.


Melhor acreditar que uma está querendo me lembrando que a outra existe...

Comentários

Zoraya Cesar disse…
Paulo, a distração me é uma companheira fiel e imprevisível. às vezes é uma benção; outras, um estorvo.
Nadia Coldebella disse…
Confesso que eu, ultimamente, tenho pensado em alguns artifícios, como a ritalina. Mas logo desisto, porque a distração é a febre da mente cansada, pedindo uma pausa cerebral, se é que dá pra fazer isso.
Albir disse…
A distração é algoz e aliada. Muitas vezes o texto surge durante ela.

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