RESGATE >> Paulo Meireles Barguil


"Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão."
(Milton Nascimento e Fernando Brant,
 Bola de meia, bola de gude)

Você é refém de quê?

De medos ou de sonhos?

Quais deles estão lhe escravizando?

De alegrias ou de feridas?

Quais delas são as suas tiranas?

O seu corpo encarcera ou protege o seu espírito?

De quem você está se escondendo?

Você acredita mesmo que ninguém nota os seus disfarces, principalmente aqueles usados há tantos anos?

Com que frequência e intensidade você se sente tolhido?

Você sabe o preço do seu resgate?

Dinheiro, status, poder...: você ainda não percebeu que tudo isso lhe subjuga ao invés de lhe alforriar?

Até quando você ficará preso nas chamadas redes sociais, que, na maioria das vezes, assemelha-se à areia movediça?
 
Viver numa sociedade imagética, empestada de telas, é como ingressar numa "Casa de espelhos", que distorce a percepção de quem nela ingressa?
 
E se eu lhe dissesse que sua liberdade não pode ser comprada?
 
Não porque é inalcançável, mas pelo motivo oposto: ela lhe pertence.
 
Diminua os penduricalhos – físicos, emocionais e racionais – e experimente ser... você!


[Eusébio – Ceará]

[Foto de Ana Beatriz Peixoto Barguil. 14 de junho de 2018]

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