feira orgânica >> whisner fraga

 


uma feira orgânica, que frequento desde dois mil e quatorze, com pausas aqui e ali,

agora aos sábados,

porque descobri que o amigo escritor hugo almeida também aparece por lá todo final de semana,

primeiro combinamos de nos falar, uma vez,

depois se tornou um ritual, 

acho que nem há mais necessidade de marcar,

primeiro encho as sacolas, ele faz o mesmo com as dele,

então nos sentamos, trocamos livros, muitas vezes, 

o papo vai desde as trivialidades da semana até os planos editoriais, passando por outras notícias,

queixas, sobretudo minhas,

descemos as alamedas do parque ainda comentando sobre escritores e obras,

ofereço carona, ele nega, insisto, ele continua negando,

uma vez aceitou e foi bom, porque pudemos prolongar nosso diálogo,

maravilhoso ter amigos.


Comentários

Jander Minesso disse…
Essaa cenas do cotidiano são uma delícia de ler.
Ana Raja disse…
Que delícia de crônica, Whisner! Ter amigos também nos salva!
Nadia Coldebella disse…
Uma crônica completa, redondinha. Amigos são ótimos de ter, ainda mais quando rendem crônicas.
Zoraya Cesar disse…
A sutileza do título, nos levando a pensar numa coisa e, ao final o texto é sobre outra. O cotidiano da vida nos presenteando com coisas simples e belas. Que delícia de crõnica!
Albir disse…
Feiras têm essa potencialidade. Aliás, surgiram mesmo para troca.

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