QUEM É VOCÊ? >> Clara Braga

Você é julgador ou curioso?

Ouvi essa pergunta em um episódio de um seriado que comecei a assistir esses dias e achei a reflexão espetacular!

O personagem principal diz que sofria bullying dos valentões da escola quando era jovem. Ele ficava chateado, buscando entender o motivo pelo qual aquelas pessoas não gostavam dele. Até que um dia, ele se deparou exatamente com essa pergunta: você é julgador ou curioso?

Então, ele começou a pensar naquilo e percebeu que aqueles valentões eram julgadores, se achavam tão superiores que queriam saber mais sobre as pessoas do que elas mesmas! Eles estereotipavam, rotulavam e tratavam todos como inferiores.

Mas, se eles tivessem a humildade de serem curiosos, perguntariam sobre aquela pessoa ao invés de fazerem piadas. E quando você sai de cima do seu pedestal e pergunta de verdade, querendo realmente ouvir a história daquela pessoa, você se surpreende.

Nós não somos responsáveis pelo que as pessoas que não nos conhecem pensam de nós!

Atire a primeira pedra quem nunca teve aquele amigo que demorou muito a ser amigo justamente porque, antes de conhecer, julgavam-se muito diferentes!

Agora pense na quantidade de pessoas que você deixou de conhecer, nas histórias que você deixou de compartilhar, porque achou que não valia a pena “perder tempo” com aquela pessoa.

Agora me diga, você é julgador ou curioso? 

Comentários

André Ferrer disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
André Ferrer disse…
Boa reflexão. Por que os caminhos para o prazer são tortuosos quando passam pela humildade e tão mais fáceis quando passam pelo orgulho? Fazer a nossa estrelazinha brilhar mediante o apagamento do outro é, sempre, mais à mão. A dificuldade, quem sabe, esteja em se aproximar, fazer as perguntas de que você fala, igualar-se em vez de brilhar em detrimento dos outros.
Zoraya Cesar disse…
Clara, sua pergunta foi táo boa, q me deu uma chacoalhada aqui. Tenho vergonha por todas as vezes q me deixei levar por meu próprio julgamento preconceituoso e depois vi q a pessoa teria valido a pena o investimento afetivo. E me orgulho das vezes em que, contrariando o que diziam da pessoa, eu investia e via que ela era, como os ingleees dizem, 'more than meets the eye". mas estou receosa de pesar as duas situações na balança.

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