PRESENTE, MAS AUSENTE >> PAULO MEIRELES BARGUIL

Era assim que ele, nos últimos anos, se sentia quase sempre.

 

Estava lá, mas não era por inteiro.

 

Quem olhasse para ele, dificilmente perceberia o seu embaçamento.


Não que ele se esforçasse para tal, pois nem se dava a esse trabalho.


Raramente, o cenário mudava e, quando acontecia, era por breves momentos. 


Estava ciente de que sozinho não sairia deste labirinto, não somente porque entrara sem qualquer fio, mas também porque ignorava quando isso tinha acontecido.


Por vários meses, adiou a busca de ajuda especializada.


Até que...


(Como você continuaria a história?)

Comentários

Nadia Coldebella disse…
Eu vejo uma continuidade realista. Até que ele acordou. Percebeu que negava o óbvio. Mediu os prós e contras e encarou o que ele tinha na mão. Não se deixou tomar pela escuridão nem pela ilusão. Preferiu o caminho do meio. Um passo de cada vez, sem perder tempo julgando o q via. Mas tateando cuidadosamente as paredes do labirinto, focado, até achar um caminho que reconhecesse. Lentamente, tendo os erros em mente pra não errar de novo, mas sem culpa ou desespero, só aprendendo, encontrou a saída. Não julgou o q viu qdo saiu. Se era bom o ruim. Apenas aceitou, sabendo que a partir dali, com a experiência acumulada, poderia fazer do seu jeito. Tem esperança no fim do labirinto, mesmo q não tenha um fio pra guiar.
Soraya Jordão disse…
apaixonou-se por um novo projeto.
Zoraya Cesar disse…
Até que o instinto de sobrevivência despertou, tudo por causa de um gatinho abandonado que encontrou na rua.
Albir disse…
Até que entrou em crise e foi percebido, e julgado.

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