Bernadette >> Alfonsina Salomão

 


 

Tenho uma filha de dez anos. Neste fim de semana, ela me mostrou uma redação que escreveu na escola. Achei graça a redação ter como título um nome feminino, como a maioria das histórias que escrevo aqui. Também gostei do que ela escreveu. Por isso, hoje, decidi ceder meu espaço a esta pequena escritora, limitando-me a traduzir seu texto. O original em francês se encontra logo abaixo. Espero que, como eu, vocês apreciem a liberdade e a simplicidade da imaginação infantil. Boa leitura! 

 

 

É a história de uma menina que se chamava Bernadette. Um dia, ela estava tranquilamente fazendo um belo passeio de canoa. Ela estava ali há mais ou menos uma hora quando, de repente, uma gaivota maléfica e muito original colocou uma pena mágica em sua cabeça.

 

Inicialmente, a pena não fez nada. Mas mais tarde, a pena a envolveu, sufocando-a. A canoa virou e ela caiu na água.

Debaixo d'água, as penas se soltaram. Ela prendeu a respiração. Mas num certo momento, sem querer, ela tomou uma grande inspiração. Mas ela conseguia respirar debaixo d'água e abrir os olhos no lago!

Debaixo d'água, ela viu medusas magníficas que a ajudaram a voltar à superfície. À noite, ela relembrou essa maravilhosa aventura e adormeceu.

 


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C’est l’histoire d’une fille qui s’appelait Bernadette. Un jour, elle faisait tranquillement une belle balade en canoé. Elle était là depuis à peu près une heure quand soudain une mouette maléfique et très originale lui mit une plume magique sur la tête.

 

D’abord, la plume ne fit rien. Mais plus tard la plume l’enroba en l’étouffant. Le bateau chavira et elle tombât à l’eau.

 

Sous l’eau, les plumes s’enlevèrent. Elle retint son souffle. Mais à un moment, sans le faire exprès, elle prit une grande inspiration. Mais elle pouvait respirer sous l’eau et ouvrir les yeux dans le lac ! 

 

Sous l’eau elle vit des méduses magnifiques qui l’aidèrent à remonter à la surface. Le soir, elle repensa à cette merveilleuse aventure et s’endormit.

 

 

 

 

 

Inicialmente, a pena não fez nada. Mas mais tarde, a pena a envolveu, sufocando-a. A canoa virou e ela caiu na água.

 

Comentários

Jander Minesso disse…
Quando é que vira a chavinha e a gente deixa de ver o mundo desse jeito mágico, né? Que a chavinha dela siga assim por muito tempo!
Nadia Coldebella disse…
Ah, a infância! Que saudade dela! E dos encantamentos que ela trazia...
Clara Braga disse…
Amei!!!
Carla Dias disse…
Ah, que lindeza isso...
Zoraya Cesar disse…
que imaginação fantástica! digna dos contos de fadas, tao simples e ao mesmo tempo simbólicos. E aos 10 anos! amei demais!
Albir disse…
Filha de Alfonsina, Alfonsininha é!
Parabéns às duas escritoras!

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