(IN)DEPENDÊNCIA >> PAULO MEIRELES BARGUIL
Nascemos.
Para vivermos, precisamos que cuidem das nossas necessidades físicas, afetivas e cognitivas.
Com o passar do tempo, assumimos, aos poucos, a responsabilidade pelo nosso bem estar e de outras pessoas.
Sonhamos, então, com a liberdade plena para evitarmos sabores amargos.
Meta almejada, mas nunca alcançada.
Situações vigorosas, de dentro e de fora, sem que sejamos consultados, nos modelam.
Somos heroínas e vilãs: nós e de outrem.
Em algum momento, sem que percebamos, o movimento de subida da gangorra é irreversível.
Balançar para um lado e para o outro é possível, mas inútil.
O voo é inevitável.
Comentários
O voo é obrigatório!
Que texto bacana!