CHILIQUE >> PAULO MEIRELES BARGUIL
Há quem goste de ocupar cargo de chefia.
Não é o meu caso.
A razão principal é que eu sigo as normas, sem espaço para soluções heterodoxas, recheadas de subjetividade.
Há poucos dias, um colega me enviou a documentação para uma situação que tem um regulamento.
Após breve análise, constatei que ela não estava adequada.
Expliquei-lhe o que precisava ser alterado e o motivo.
A pendência era de fácil solução: apenas trocar o número do dispositivo legal.
Ele insistiu no seu entendimento e não realizou a modificação.
E mais: pediu que eu desse prosseguimento ao pleito.
Pacientemente, eu lhe disse que "uma coisa é uma coisa" e que "outra coisa é outra coisa", sendo que cada uma tem seu regimento.
Se ele estava pedindo "uma coisa", não poderia citar o dispositivo de "outra coisa".
Considerando a falha material e a sua recusa em corrigir a papelada, não submeti a sua solicitação na reunião, a qual ele não compareceu.
Quando soube do ocorrido, enviou-me uma mensagem expressando a sua decepção com a minha atitude, alegando que a papelada ajustada poderia enviada posteriormente.
E mais: quis transferir para mim o ônus da situação na qual ele estava e desejava sanar.
O mais irônico é que, no e-mail, ele continuou sem remeter os requerimentos adequados...
Comentários
Acabam andando em círculos.
Meu conselho é: deixa estar, mas se a pessoa começar a salivar e revirar os olhos, fuja. Gente doida não entende lógica.
Gde abço!