PAPO RETO >> JANDER MINESSO
“Certas pessoas adoram uma indiretinha. Eu, não. Aqui, o papo é reto e os bois têm nome. A Verdade chega com V maiúsculo. E para o azar de alguns, hoje eu resolvi botar a boca no trombone.
Sabe qual é o problema? É que essa gentinha não perde uma chance de falar de mim pelas costas. ‘Ai, porque fulano pipipi e popopó.’ Ou, que nem ouvi outro dia: ‘Beltrano fez isso, aquilo e aquilo outro.’ Nossa, que raiva que me dá. Eu penso assim: se algo em você me incomoda, eu vou e falo na sua cara. Ficar reclamando para o vento por quê? Para mim, é cagaço.
Agora: tem um tipinho que é ainda pior, sabe por quê? Porque finge que não é com ele. Aquele típico sujeito que fica só ali, coisando o negócio… e quando você vê, pá! Assim, sem mais nem menos. Eu fico de boca aberta quando penso que existe um ser humano capaz de fazer uma coisa dessas. Sério: é inacreditável.
Mas quer saber? Nem ligo. Deixa esse povo fazer o que quer. Deixa falar. Que cada um seja juiz da própria consciência. E digo mais: eu sou assim e pronto. Se meu jeito desagrada alguém, paciência.”
Assim foi o profundo monólogo disfarçado de conversa que um certo indivíduo teve comigo um dia desses. Não vou falar quem foi porque, para bom entendedor, pingo é letra. Mas certas pessoas precisam se ligar que essa mania de mandar indiretinha enche o saco.
Imagem: Pixabay
Comentários
Saudade nenhuma daquelas coisas…
Zueira... Kkkk
Ou não?
Curto e preciso. Como sempre, Jander
Deixa essa gente coisando o negócio.
É o que ouvimos várias vezes por dia.
Feliz Natal!
Abraço