ESQUECIMENTO >> PAULO MEIRELES BARGUIL
Olhando de longe, parece que ele segue decidido para alcançar o objetivo.
Olhando de perto, parece que ele não está buscando algo, nem o que procurar.
Deslembrado por quem lhe conhece, ele se sente.
Na verdade, ele esqueceu-se de si.
O que lhe acomete, contudo, não é uma doença neurodegenerativa.
É o passado que permanece vivo, impedindo-o de estar (no) presente.
Um paradoxo feroz o aflige: largar o abandono...
Comentários
Um texto forte, vai compor a minha coleção de textoterapia e vai me deixar pensando por alguns dias.
Bjo, vou ler de novo!