SOBRE AS MENINAS QUE NASCEM NA LUA NOVA — para Letícia >> Cristiana Moura
Hoje uma amiga me disse: — Escreve sobre os bebês que nascem na Lua cheia!
Será que Letícia nasceu na lua cheia? Letícia é minha sobrinha. É a coisa mais linda, precisam ver. Já tem quatro meses e está esperta como ela só. Impressiona-me mesmo é como um menino e uma menina são tão diferentes desde muito pequeninos. Letícia, diferentemente de Luís Eduardo, o sobrinho de pouco mais de um ano, é dengosa como só uma menina é capaz de ser. A pequena faz caras e bocas, é manhosa, faz bicos e por aí vai. Pequenas nuances do feminino em poucos dias de vida.
E Letícia nasceu na Lua cheia? Fui conferir. Ah, Letícia nasceu na lua nova! Esta crônica é para as meninas que nascem na Lua nova. Minha bela sobrinha veio ao mundo de parto normal. Cunhada de cócoras, irmão sentado atrás, obstetra no chão. Com quarenta e duas semanas sendo gestada, a barriga de sua mãe já não lhe bastava e nasceu assim, sem data marcada, aos vinte e três de junho deste ano.
A Lua nova significa início de um ciclo. Ah, há de ser uma bênção, então, nascer em madrugada desta fase lunar como o fez Letícia. Dizem que as mulheres, uma vez conectadas ao seu sagrado feminino, tendem a menstruar na Lua nova, momento que deveria ser de introspeção, de recolhimento. Camila pariu em Lua nova. Jamie Sams fala sobre a Tenda da Lua: “as mulheres honram o seu Caminho Sagrado quando se dão conta do conhecimento intuitivo inerente a sua natureza receptiva. Ao confiar nos ciclos dos seus corpos e permitir que as sensações venham à tona dentro deles, as mulheres vêm sendo videntes e oráculos de suas tribos há séculos.” Esperar o tempo de um bebê maturar dentro do próprio corpo até poder ouvi-lo nascer que é chegada a hora é esta sabedoria ancestral. Dar do próprio leite como único alimento necessário é instinto, sabedoria e beleza.
Peguei a menina da Lua nova em meu colo e toquei todo seu corpo para dizer-lhe que a amo. Fizemos Shantala na pequena. Para quem não sabe, é uma massagem indiana específica para os bebês. Ensinei minha cunhada, e nossa menina vai recebendo na pele e no cotidiano o amor que não se diz em palavras.
Desde a Lua nova de junho, Letícia, Camila e Marco vivem uma nova vida, um novo ciclo que é, antes de tudo, de amor. Abençoada seja a menina da Lua nova. Abençoada esta nossa família que cresce por entre sorrisos, choros e amor.
Será que Letícia nasceu na lua cheia? Letícia é minha sobrinha. É a coisa mais linda, precisam ver. Já tem quatro meses e está esperta como ela só. Impressiona-me mesmo é como um menino e uma menina são tão diferentes desde muito pequeninos. Letícia, diferentemente de Luís Eduardo, o sobrinho de pouco mais de um ano, é dengosa como só uma menina é capaz de ser. A pequena faz caras e bocas, é manhosa, faz bicos e por aí vai. Pequenas nuances do feminino em poucos dias de vida.
E Letícia nasceu na Lua cheia? Fui conferir. Ah, Letícia nasceu na lua nova! Esta crônica é para as meninas que nascem na Lua nova. Minha bela sobrinha veio ao mundo de parto normal. Cunhada de cócoras, irmão sentado atrás, obstetra no chão. Com quarenta e duas semanas sendo gestada, a barriga de sua mãe já não lhe bastava e nasceu assim, sem data marcada, aos vinte e três de junho deste ano.
A Lua nova significa início de um ciclo. Ah, há de ser uma bênção, então, nascer em madrugada desta fase lunar como o fez Letícia. Dizem que as mulheres, uma vez conectadas ao seu sagrado feminino, tendem a menstruar na Lua nova, momento que deveria ser de introspeção, de recolhimento. Camila pariu em Lua nova. Jamie Sams fala sobre a Tenda da Lua: “as mulheres honram o seu Caminho Sagrado quando se dão conta do conhecimento intuitivo inerente a sua natureza receptiva. Ao confiar nos ciclos dos seus corpos e permitir que as sensações venham à tona dentro deles, as mulheres vêm sendo videntes e oráculos de suas tribos há séculos.” Esperar o tempo de um bebê maturar dentro do próprio corpo até poder ouvi-lo nascer que é chegada a hora é esta sabedoria ancestral. Dar do próprio leite como único alimento necessário é instinto, sabedoria e beleza.
Peguei a menina da Lua nova em meu colo e toquei todo seu corpo para dizer-lhe que a amo. Fizemos Shantala na pequena. Para quem não sabe, é uma massagem indiana específica para os bebês. Ensinei minha cunhada, e nossa menina vai recebendo na pele e no cotidiano o amor que não se diz em palavras.
Desde a Lua nova de junho, Letícia, Camila e Marco vivem uma nova vida, um novo ciclo que é, antes de tudo, de amor. Abençoada seja a menina da Lua nova. Abençoada esta nossa família que cresce por entre sorrisos, choros e amor.
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