OLHO FECHADO >> Paulo Meireles Barguil
Muitas coisas não vi.
Elas estavam lá e eu também.
Biologicamente, não dormia.
Mas, afetivamente, encontrava-me inerte.
Conscientemente ou não, escolhi ignorar.
Decidi avistar o que queria, sem considerar se era, de fato, real.
Por que será que insisto em não me contemplar?
Comentários
Belo texto, oportuníssimo comentário do André Ferrer.