(IN)DISPONÍVEL >> Paulo Meireles Barguil
Entre direitos e deveres, (sobre/sub)vivemos.
Há pessoas que, independentemente da idade cronológica, acreditam que o Universo existe para lhes satisfazer.
Comprometidas com o seu prazer, elas não se preocupam com o bem estar alheio, apenas, é claro, se isso lhe beneficiar.
Para outras a vida é uma infindável jornada de tarefas, realizáveis ou não, pois são reféns de condições materiais e/ou psíquicas extremamente adversas.
Obrigadas a comer dos frutos obtidos do suor do seu corpo e da pureza da sua alma, elas, raramente, conseguem, sozinhas ou com a ajuda de alguém, pagar o resgate e se libertarem do fardo insuportável.
Poucas são as que equilibram, mesmo com frequentes e inesperadas oscilações, os aspectos constituintes do existir.
Atentas e cuidadosas, elas se sabem intimamente ligadas a todas criaturas e ao Cosmos, motivo pelo qual são comprometidas com a mutação do mundo, que reputam como histórico, ou seja, não determinado.
Sem dúvida, atender as múltiplas e contraditórias demandas do seu id, superego e ego é um grande desafio individual.
Qual é o seu cliente preferencial?
Para quem você é (in)disponível?
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