CALOTE >> Paulo Meireles Barguil
O que seria da vida sem ele?
Sua manifestação é de natureza plural: afetivo, financeiro, acadêmico, político...
Embora seja visto (e sentido) negativamente por quem o vivencia no polo passivo, não há como deixar de admitir que ele torna a vida mais provocativa, pois nos obriga a seguir outro caminho ou, no mínimo, de maneira diversa.
Não pense que todo caloteiro é igual!
Embora, existam muitos que agem deliberadamente e de modo contumaz, há quem, circunstancialmente, não consegue cumprir a palavra.
Para quem o recebe, não importa, no momento seguinte do ocorrido, compreendê-lo e categorizar quem o praticou, embora isto seja necessário para diminuir a chance de que situações semelhantes ocorram.
Acredito que este olhar sobre o lamentável fenômeno é importante, uma vez que as suas consequências não estão definidas, pois elas dependem também da interpretação e da respectiva atitude que temos.
Um prejuízo pode oportunizar a construção e a conquista de algo muito melhor do que foi perdido.
Caso isto ocorra, sugiro não agradecer a quem lhe enganou.
Já pensou se ela decidir lhe cobrar?
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