HONRA AO MÉRITO ou DE VOLTA AO PARAÍSO
>> Albir José Inácio da Silva
Guiados por incorruptíveis lideranças, finalmente voltaremos à terra que mana leite e mel. Ultrapassados os anos da fome e o tempo da corrupção, vamos agora à bonança.
De imediato haverá redução de impostos perniciosos à saúde financeira das empresas e bancos, e revisão do salário-mínimo, já que o lucro tem se esvaído pela folha de pagamento.
Chega de incentivos aos microincompetentes, empresa é pra quem pode, pra quem merece, “quem não tem competência não se estabelece”.
O pleno emprego dispensará o cidadão da humilhação do bolsa-esmola e de fazer filhos para aumentar a renda. Basta trabalhar. Basta merecer.
Desmontada a saúde pública — monstro engolidor de verbas, que não existe nos “states”, coisa de pobre que quer ser mais real que o rei e que introduz soldados bolivarianos disfarçados de médicos — o atendimento será feito por eficientes planos de saúde com cobertura aos pacientes que merecem e cujas doenças estiverem previstas no contrato.
É tempo de ordem e progresso. Chega de invasões. A terra pertence aos legítimos donos com títulos hereditários por ordem de El Rei. Se você não foi abençoado com terra, mereça a bênção do trabalho e cale-se para sempre.
Está na hora de acabar a mistura que diminui a excelência das universidades. Basta de cotas humilhantes e injustas. Viva o mérito. Não percamos tempo com filosofia, sociologia e política, que formam preguiçosos e baderneiros. Vamos aprender técnicas porque os bons empregos aguardam os bons. Chega de escola para quem não quer estudar. Trabalho, em qualquer idade, é o que cura bandidagem.
É tempo de paz. De volta aos guetos, os desclassificados não devem mais se imiscuir nos espaços do homem de bem. É preciso que se abstenham de luxos que não lhes pertencem e achem o seu lugar na sociedade. Não mais crianças catarrentas limpando as mãos nas poltronas dos aeroportos.
E já não estaremos expostos aos aventureiros e retirantes, uma vez que a hereditariedade na política nos garante berço e pedigree na hora de colocar o homem nascido certo no lugar a ele destinado. Chega de penetras.
Afastados os corruptos, nem precisaremos mais combater a corrupção porque corrupção não existirá. Teremos, isto sim, obrigação de limpar a honra daqueles bravos que, com sacrifício da própria reputação — atacada por calúnias e falsas provas suíças — , promoveram a limpeza étnica, digo, ética em nosso país.
É tempo de honra, glória e prosperidade. Para quem merece.
De imediato haverá redução de impostos perniciosos à saúde financeira das empresas e bancos, e revisão do salário-mínimo, já que o lucro tem se esvaído pela folha de pagamento.
Chega de incentivos aos microincompetentes, empresa é pra quem pode, pra quem merece, “quem não tem competência não se estabelece”.
O pleno emprego dispensará o cidadão da humilhação do bolsa-esmola e de fazer filhos para aumentar a renda. Basta trabalhar. Basta merecer.
Desmontada a saúde pública — monstro engolidor de verbas, que não existe nos “states”, coisa de pobre que quer ser mais real que o rei e que introduz soldados bolivarianos disfarçados de médicos — o atendimento será feito por eficientes planos de saúde com cobertura aos pacientes que merecem e cujas doenças estiverem previstas no contrato.
É tempo de ordem e progresso. Chega de invasões. A terra pertence aos legítimos donos com títulos hereditários por ordem de El Rei. Se você não foi abençoado com terra, mereça a bênção do trabalho e cale-se para sempre.
Está na hora de acabar a mistura que diminui a excelência das universidades. Basta de cotas humilhantes e injustas. Viva o mérito. Não percamos tempo com filosofia, sociologia e política, que formam preguiçosos e baderneiros. Vamos aprender técnicas porque os bons empregos aguardam os bons. Chega de escola para quem não quer estudar. Trabalho, em qualquer idade, é o que cura bandidagem.
É tempo de paz. De volta aos guetos, os desclassificados não devem mais se imiscuir nos espaços do homem de bem. É preciso que se abstenham de luxos que não lhes pertencem e achem o seu lugar na sociedade. Não mais crianças catarrentas limpando as mãos nas poltronas dos aeroportos.
E já não estaremos expostos aos aventureiros e retirantes, uma vez que a hereditariedade na política nos garante berço e pedigree na hora de colocar o homem nascido certo no lugar a ele destinado. Chega de penetras.
Afastados os corruptos, nem precisaremos mais combater a corrupção porque corrupção não existirá. Teremos, isto sim, obrigação de limpar a honra daqueles bravos que, com sacrifício da própria reputação — atacada por calúnias e falsas provas suíças — , promoveram a limpeza étnica, digo, ética em nosso país.
É tempo de honra, glória e prosperidade. Para quem merece.
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