CÓDIGO MATERNO >> Paulo Meireles Barguil
No final do dia, para fugir do calor confinado nas casas, muitas pessoas iam para a praça, o que possibilitava que as crianças gastassem um pouco da sua infinda energia.
Dentre elas, estavam Maria e sua filha Emília.
Instantes depois de chegarem à praça, a menina pediu à sua genitora:
— Eu posso ir brincar com a Glaucinha? — apesar do receio no veredito, ela acreditava que seria positivo, pois a convidada era filha do dentista da família.
— Pode ir — respondeu a mãe, sem demonstrar qualquer contrariedade.
Depois de poucos minutos, Maria chama a rebenta e anuncia:
— Vamos voltar agora para casa!
A criança a obedeceu, mesmo sem entender o motivo do retorno tão prematuro ao lar.
Quando chegaram em casa, a mãe explicou para Emília:
— Quando eu disser "Pode ir" é porque não pode ir!
— Eu não sabia! E qual é a sua resposta quando eu puder ir? — indagou-lhe a atônita criança.
— Vá!
[Crônica dedicada à minha avó materna, Maria Nunes Meireles, a mãe da história]
Dentre elas, estavam Maria e sua filha Emília.
Instantes depois de chegarem à praça, a menina pediu à sua genitora:
— Eu posso ir brincar com a Glaucinha? — apesar do receio no veredito, ela acreditava que seria positivo, pois a convidada era filha do dentista da família.
— Pode ir — respondeu a mãe, sem demonstrar qualquer contrariedade.
Depois de poucos minutos, Maria chama a rebenta e anuncia:
— Vamos voltar agora para casa!
A criança a obedeceu, mesmo sem entender o motivo do retorno tão prematuro ao lar.
Quando chegaram em casa, a mãe explicou para Emília:
— Quando eu disser "Pode ir" é porque não pode ir!
— Eu não sabia! E qual é a sua resposta quando eu puder ir? — indagou-lhe a atônita criança.
— Vá!
[Crônica dedicada à minha avó materna, Maria Nunes Meireles, a mãe da história]
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