HOMO SAPIENS IGNORANS >> Paulo Meireles Barguil
Sem os sentidos, como sentimos?Sem sentirmos, como vivemos?
Sem vivermos, o que somos?
Dentro de diferentes caixas – de osso, madeira, papelão, cimento, plástico, ferro, verdade, metal, transistor... – estamos.
Fora dessas caixas, somos.
Ignorar os limites implica sermos deles reféns.
Identificá-los nos enseja tatear grades invisíveis e, assim, atravessar incontáveis portais.
Sapiens é quem se reconhece ignorans.
Ignorans é quem se crê sapiens.
Palavras e silêncios são matérias-primas que modelam fortalezas e pontes.
Usá-las é uma arte, cujo aprendizado está relacionado à qualidade da nossa vida.
[A Cabeça Quadrada, Nice – França]
[Foto de minha autoria. 02 de março de 2013]
Comentários