GENTE É OUTRA ALEGRIA >> Eduardo Loureiro Jr.
A alegria do Enzo é assobiar. E fazer caretas. E ouvir o ruído da descarga sanitária a vácuo. E ver um ônibus sanfonado. E contar-lhe as rodas. E passear com seu tio. E rever sua avó.
A alegria de Manu é tocar violão. E assobiar passarinhos. E escrever poemas. E recitar poemas para sua filha. E dizer que seus poemas viraram canção no violão do amigo. E ver uma menina dançar ao som de seu reggae. E ser um interno do pátio. E falar de seus alunos.
A alegria do Fabiano é falar com pessoas. E ouvir histórias. E traficar pó...esia. E ver crianças lendo. E crianças contando. E crianças cantando. E crianças dançando. E crianças rindo. E crianças, crianças, crianças. E tirar fotos. E falar de amores com seu amigo. E contar suas alegrias desde o tempo de menino.
A alegria do Fábio é abraçar seu amigo. E continuar no abraço. E prolongar o abraço ainda um pouquinho. E dizer que estava precisando disso. E ver o sorriso de sua filha. E admirar o som de um novo violão. E dizer uma ou outra ironia. E pedir a noite do Fabiano. E tocar o dia.
A alegria da Luiza é receber visitas. E abraçar seus amigos. E falar da arte. E falar da vida. E pedir uma música. E outra. E outra. E ouvir a chuva do Fabiano. E oferecer chocolates que Manu leva para sua filha. E lembrar seus alunos. E lembrar melodias. E mostrar sua dama da noite. E regar seu jardim.
A alegria deles é a alegria minha.
A alegria de Manu é tocar violão. E assobiar passarinhos. E escrever poemas. E recitar poemas para sua filha. E dizer que seus poemas viraram canção no violão do amigo. E ver uma menina dançar ao som de seu reggae. E ser um interno do pátio. E falar de seus alunos.
A alegria do Fabiano é falar com pessoas. E ouvir histórias. E traficar pó...esia. E ver crianças lendo. E crianças contando. E crianças cantando. E crianças dançando. E crianças rindo. E crianças, crianças, crianças. E tirar fotos. E falar de amores com seu amigo. E contar suas alegrias desde o tempo de menino.
A alegria do Fábio é abraçar seu amigo. E continuar no abraço. E prolongar o abraço ainda um pouquinho. E dizer que estava precisando disso. E ver o sorriso de sua filha. E admirar o som de um novo violão. E dizer uma ou outra ironia. E pedir a noite do Fabiano. E tocar o dia.
A alegria da Luiza é receber visitas. E abraçar seus amigos. E falar da arte. E falar da vida. E pedir uma música. E outra. E outra. E ouvir a chuva do Fabiano. E oferecer chocolates que Manu leva para sua filha. E lembrar seus alunos. E lembrar melodias. E mostrar sua dama da noite. E regar seu jardim.
A alegria deles é a alegria minha.
Comentários
Na crônica eu vi que esses personagens são amigos, e cada um possui uma coisa diferente que a faz feliz, e isso não impede que eles não sejam amigos.