O TÉDIO PÓS-EMOÇÃO >> Clara Braga
É exatamente como diria Arnaldo Antunes: “Atenção, essa vida contém cenas explícitas de tédio nos intervalos da emoção”. E, graças a Deus, existem esses intervalos. Ninguém aguenta viver só de emoção, até mesmo as pequenas emoções.
Final de semana, tive que fazer trabalho de faculdade, o que acaba com a minha teoria de que final de semana é unicamente para descansar e fazer coisas legais. Mas tudo bem, já que temos que fazer trabalho de faculdade, vamos transformar isso em algo não tão chato, vamos levar comida, bebida, amigos para nos ajudar e ficar papeando enquanto fazemos o que tiver que fazer. E assim foi.
Quando vimos a quantidade de Cheetos que uma das meninas do grupo tinha levado, parecíamos crianças chegando na Disney. Fazia tempo que eu não comia Cheetos assim, de tantos tamanhos e sabores diferentes, sabores que eu nem sabia que existiam. E é tão gostoso!
Assim ficamos... fazíamos um pouco do trabalho e comíamos um pouco de Cheetos. Lembrei-me de quando levava para comer no lanche da escola e me perguntei por que não levava para o lanche da faculdade, ao invés da barrinha de cereal ou da maçã.
Não precisei de muito tempo para descobrir a resposta. Não levo mais porque não tenho mais o mesmo estômago de quando tinha 9, 10 anos de idade. Depois da emoção do final de semana, estou curtindo o tédio das dores de estômago e do enjoo quando escuto o nome de qualquer tipo de comida. E, também por causa das dores, sofro com a falta de inspiração para uma crônica mais interessante.
Final de semana, tive que fazer trabalho de faculdade, o que acaba com a minha teoria de que final de semana é unicamente para descansar e fazer coisas legais. Mas tudo bem, já que temos que fazer trabalho de faculdade, vamos transformar isso em algo não tão chato, vamos levar comida, bebida, amigos para nos ajudar e ficar papeando enquanto fazemos o que tiver que fazer. E assim foi.
Quando vimos a quantidade de Cheetos que uma das meninas do grupo tinha levado, parecíamos crianças chegando na Disney. Fazia tempo que eu não comia Cheetos assim, de tantos tamanhos e sabores diferentes, sabores que eu nem sabia que existiam. E é tão gostoso!
Assim ficamos... fazíamos um pouco do trabalho e comíamos um pouco de Cheetos. Lembrei-me de quando levava para comer no lanche da escola e me perguntei por que não levava para o lanche da faculdade, ao invés da barrinha de cereal ou da maçã.
Não precisei de muito tempo para descobrir a resposta. Não levo mais porque não tenho mais o mesmo estômago de quando tinha 9, 10 anos de idade. Depois da emoção do final de semana, estou curtindo o tédio das dores de estômago e do enjoo quando escuto o nome de qualquer tipo de comida. E, também por causa das dores, sofro com a falta de inspiração para uma crônica mais interessante.
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